Título Original: Butterfly on a Wheel Gênero: Suspense Tempo de Duração: 98 min. Classificação Etária: 14 anos Lançamento (BR): 18 de Abril de 2008 Site Oficial:http://www.iconmovies.net/butterfly/ Direção: Mike Barker Roteiro: William Morrissey Elenco: Chris Astoyan, Gerard Butler, Maria Bello, Kristen Hager, Pierce Brosnan, Stephen Chow Sinopse: Neil (Gerard Butler) e Abby Randall (Maria Bello) formam um casal feliz, que vive no subúrbio de Chicago. É o final de semana do aniversário de Abby, mas Neil não pode estar presente já que neste mesmo período foi convidado por seu chefe para ir a um chalé no campo. Como Neil sonha se tornar sócio da companhia, aceita o convite. No dia de sua ida ele sai de carro com Abby, para deixá-la na casa de uma amiga, mas repentinamente descobre que há mais alguém no carro. Trata-se de Tom Ryan (Pierce Brosnan), que sequestrou a filha do casal e começa a chantageá-los. -> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,8 -> Críticas:
- Por Júlio Boll: Se você acha que "Encurralados" é mais um daqueles filmes normais que se vê todo dia, já comece a mudar de idéia. A fita é simplesmente impressionante! Quando você acha que as surpresas acabaram, mais lenha na fogueira surge e torna tudo ainda mais polêmico e inesperável. O roteiro é sem dúvida um dos melhores do ano, por suas inteligentes sacadas e por suas mudanças na história que acontecem de uma cena para a outra, algo que não via a tempos. Pierce Brosnan caprichou nessa fita e o casal Butler e Bello foram demais! O trio tornou tudo ainda mais inesperado, com atuações impecáveis e muito naturais. Surpreendente de começo ao fim, "Encurralados" é uma boa pedida. Nota: 8,9
- Por Mateus Pereira: Filmes com finais felizes? Que nada. O melhor diferencial é ter finais imprevisíveis e inteligentes, e isso "Encurralados" tem, certamente. Primeiramente, o roteiro é o melhor da obra, alguns errinhos aqui e outros ali, mas isso é o de menos. A trama inteligente e dinâmica consegue prender a atenção de qualquer um e de quebra, tem um final inesperado, contando com diálogos ágeis e construtivos. O elenco estrelado é outro destaque, que começa com o Gerard Butler, ator que considero que esteja cada vez melhor, assim como a convincente Maria Bello que está mais bela do que nunca e ainda tem o ótimo Pierce Brosnan. Bom, a trilha sonora é bem ágil e consegue acompanhar o ritmo da história. De qualquer forma, "Encurralados" foi uma grande surpresa para mim, merece ser visto e tem um dos melhores finais do ano. Nota: 8,7
Título Original: Love And Other Disasters Gênero: Comédia Tempo de Duração: 85 min. Classificação Etária: 14 anos Lançamento (BR): Direto em DVD Site Oficial:http://www.europacorp.com/dossiers/love/ Direção: Alek Kershishian Roteiro: Alek Keshishian Elenco: Gwyneth Paltrow, Brittany Murphy, Orlando Bloom, Matthew Rhys, Santiago Cabrera Sinopse: Emily "Jacks" Jackson (Brittany Murphy) é uma jovem americana alegre e cheia de energia. Ela mora em Londres e trabalha na revista de moda Vogue. Hiperativa, não pára de falar e tem como especialidade arranjar “pares perfeitos” para seus amigos próximos: Tallulah Wentworth (Catherine Tate), caçadora neurótica de homens, e Peter Simon (Matthew Rhys), gay aspirante a escritor, com quem ela divide apartamento. Jacks se gaba de ter o melhor radar para gays da cidade e faz de Peter o principal objeto de suas tramas casamenteiras. Quando o atraente Paolo Sarmiento (Santiago Cabrera) começa a trabalhar no estúdio da revista como modelo, Jacks decide armar para juntar os dois. Só que Paolo não é gay e está interessado em Jacks.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 2,9 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
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Nota:
- Por Mateus Pereira:
Convenhamos que esse tipo de filme não faz muito sucesso nos cinemas e sim, talvez, nas locadoras, que foi o caso de "Amor e Outros Desastres", lançado diretamente nas locadoras. A história chega a ser relativamente inútil e cansativa, mas consegue nos divertir e tem uma mensagem bacana. As cenas engraçadas (presente quase todas no trailer) são criativas e despojadas, deixando a obra mais leve. Brittany Murphy mescla atuação boa com ruim, dependendo da cena, mas no fim das contas até consegue convencer, de fato. O destaque, para mim, foi a Catherine Tate, que interpretou de forma cômica e divertida a sua personagem. O resto de elenco teve atuações bem fracas e ruins. E, particularmente, eu não gostei muito da trilha sonora, que não combinou muito, num contexto. Enfim, "Amor e Outros Desastres" é completamente dispensável.
Título Original: Infamous Gênero: Drama Tempo de Duração: 110 min. Classificação Etária: 14 anos Lançamento (BR): 28 de Setembro de 2007 Site Oficial:http://wip.warnerbros.com/infamous/ Direção: Dogulas McGrath Roteiro: Douglas McGrath, baseado em livro de George Plimpton Elenco: Toby Jones, Sandra Bullock, Daniel Craig, Peter Bogdanovich, Jeff Daniels, Gwyneth Paltrow Sinopse: O escritor Truman Capote (Toby Jones) realiza uma pesquisa para escrever seu 1º livro não-ficcional, "A Sangue Frio", baseado no assassinato de 4 pessoas ocorrido numa pequena cidade do Kansas. Para tanto ele mantém contato com os assassinos Perry Smith (Daniel Craig) e Dick Hickock (Lee Pace), que estão presos à espera de julgamento.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,9 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
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Nota:
- Por Mateus Pereira:
Comparações com "Capote" sendo deixadas de lado, até porque eu ainda não o assisti, mas pretendo o fazer muito em breve, mas "Confidencial" e "Capote" foram feitos praticamente na mesma época, mas o primeiro acabou sendo lançado mais tarde, para a sorte do segundo, que além de ter tido mais bilheteria, ainda ganhou vários prêmios. Enfim, ouvi falar que apesar das histórias terem uma base muito parecida, os dois são bem distintos no final das contas. Percebi em "Confidencial" que foi explorado mais o lado fofoqueiro, egocêntrico e excêntrico do Capote, às vezes até soou como se estivessem tirando sarro dele, mas enfim, o material que o diretor tinha em mãos era ótimo, mas ele não conseguiu tirar o máximo proveito disso. A história conta com alguns depoimentos de alguns personagens explicando alguns fatos, tanto no começo do filme como no final, particularmente eu gostei disso. O elenco é excelente, com vários atores competentes, mas o destaque fica, claro, por conta do Toby Jones, que fez um Capote excêntrico com muita naturalidade e um tom de voz perfeito. Sandra Bullock também teve uma de suas melhores atuações, assim como o Daniel Craig. Para completar o elenco tem ainda Sigourney Weaver, Gwyneth Paltrow e Jeff Daniels. Principalmente por causa do elenco, posso dizer que aprovei o filme, mas já quem gostou de "Capote", pode acabar sendo mais exigente com "Confidencial" e acabar não gostando.
Título Original: Over Her Dead Body Gênero: Comédia Tempo de Duração: 95 min. Classificação Etária: 10 anos Lançamento (BR): 19 de Setembro de 2008 Site Oficial:http://www.overherdeadbodymovie.com/ Direção: Jeff Lowell Roteiro: Jeff Lowell Elenco: Paul Rudd, Eva Longoria Parker, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane Sinopse: Henry (Paul Rudd) entrou em profunda depressão depois que sua noiva Kate (Eva Longoria Parker) morreu esmagada por uma estátua de gelo no dia de seu casamento. Apesar de não concordar, ele decide se consultar com uma paranormal chamada Ashley (Lake Bell). Após algumas sessões, Henry percebe que está melhor do que imaginava e apaixonado por Ashley. Kate passa a assombrar a paranormal, tentando acabar com o romance que está surgindo.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 5,9 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
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Nota:
- Por Mateus Pereira:
Convenhamos que filmes de comédia nunca saem de moda, atraindo sempre uma multidão para os cinemas, dependendo dos atores, é claro. "Nem Por Cima do Meu Cadáver" é uma comédia que pode até arrancar algumas risadas da platéia sem muito esforço, mas também sem nenhuma originalidade. Esse certamente não é a primeira comédia que trata sobre um fantasma que continua 'morando' na Terra, então originalidade zero. O roteiro é um pouco cativante até, mas não consegue convencer o telespectador, fazendo-nos apenas rir em alguns momentos. Já o final, adivinhem?! Clichê. Eva Longoria Parker tem muito que aprender sobre atuação, mas até que conseguiu convencer em certos momentos como a fantasma da história. Mas o pior das atuações é certamente a falta de química entre os atores principais Paul Rudd e Lake Bell, o que acaba prejudicando o desenvolvimento da história. Os efeitos especiais são na maioria das vezes bem mal feitos e a trilha sonora até que tem algumas músicas boas. Enfim, "Nem Por Cima do Meu Cadáver" é uma pedida razoavelmente boa para se ver em família ou entre amigos, sem esperar muito, claro.
Título Original: The Constant Gardener Gênero: Drama Tempo de Duração: 129 min. Classificação Etária: 14 anos Lançamento (BR): 14 de Outubro de 2005 Site Oficial:http://www.theconstantgardener.com/ Direção: Fernando Meirelles Roteiro: Jeffrey Caine, baseado em roteiro de John Le Carré Elenco: Ralph Fiennes, Daniele Harford, Danny Huston, John Keogh, Hubert Koundé, Richard McCabe, Gerard McSorley Sinopse: Em uma área remota no Quênia (África), uma ativista é encontrada brutalmente assassinada. O principal suspeito pelo crime é seu sócio, um médico que se encontra foragido. Perturbado pela culpa e assobrado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) surpreende a todos ao embarcar em uma odisséia que o leva a três continentes para descobrir o que há por trás da morte da esposa.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,2 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
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Nota:
- Por Mateus Pereira:
Fernando Meirelles é certamente um dos melhores cineastas da atualidade e a prova mais recente disso é "Ensaio Sobre a Cegueira". Sendo assim, após ver seu projeto mais recente, decidi finalmente ver seu trabalho anterior "O Jardineiro Fiel". Em parte acabei me decepcionando, mas certamente não por culpa do Fernando, longe disso. Particularmente o roteiro não me agradou muito, apesar do desenvolvimento da história ter sido eficiente. É preciso estar com paciência e a mente aberta para assistir o filme. De qualquer forma, a mensagem da história é bacana e merece ser refletida. Ralph Fiennes soube conduzir muito bem seu personagem, assim como Rachel Weisz, que teve beleza e carisma a seu favor. O resto do elenco teve papel importante para o desenvolvimento da história. Já a edição é muito bem pensada e conseguiu não deixar o telespectador confuso, visto que a história não é mostrada exatamente em ordem cronológica, entretanto acaba cansando um pouco. A trilha sonora é um ótimo personagem a parte que teve papel decisivo para a áurea do filme. Fotografia também excelente. A direção singular de Meirelles é fantástica e para mim, é certamente o melhor de todo o projeto, afinal, o movimento da câmera é impressionante. Sendo assim, "O Jardineiro Fiel" é um filme que deve ser apreciado e refletido.
Título Original: Smother Gênero: Comédia Tempo de Duração: 92 min. Classificação Etária: 12 anos Lançamento (BR): 20 de Junho de 2008 Site Oficial:http://www.casamentoemdosedupla.com.br/ Direção: Vince Di Meglio Roteiro: Tim Rasmussen e Vince Di Meglio Elenco: Diane Keaton, Dax Shepard, Liv Tyler, Mike White, Ken Howard, Selma Stern, Don Lake, Sarah Lancaster, Cameron Bender, Kimberly Bosso, Ron Butler, Ron Butler Sinopse: Ao ser demitido Noah Cooper (Dax Shepard) acreditava que sua vida não poderia piorar mais. Mas, ao chegar em casa, descobre que sua mãe superprotetora, Marilyn (Diane Keaton), e seus cinco cachorros estão na cidade, precisando de um lugar para ficar. Marilyn fica na casa do filho, atrapalhando sua vida com a esposa Clare (Liv Tyler) ao mesmo tempo em que Noah precisa encontrar um novo emprego.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 1,9 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
-
Nota:
- Por Mateus Pereira:
Bom, acho que nem tem muito que comentar né?! Diane Keaton está indo de mal a pior e a grande prova disso é "Casamento em Dose Dupla". Diane tem no mínimo uma atuação fútil e bobinha. Dax Shepard (uma versão menos engraçada e desenvolvida do Zach Braff) é completamente inexpressivo e inexperiente, mas bem que esse filme apresenta o máximo que ele consegue, pelo menos até agora, sem subestimar sua capacidade. O que eu não me conformo é o que a bela Liv Tyler tinha na cabeça quando resolveu aceitar fazer parte desse projeto, afinal, sua personagem é muito tola e muito pouco desenvolvida, sendo que ela tem bem mais capacidade de atuar em papéis muito mais desafiadores. O roteiro, na verdade, é puro lixo, sério mesmo. A história começa mal, e quando pensamos que vai ‘melhorar’, piora ainda mais, até chegar ao fundo do poço. Algumas muito raras piadinhas são divertidas, mas não conseguem de forma alguma sustentar a obra. Uma dica? Não assista. Melhor mesmo é (re)ver "A Sogra".
Título Original: Hellboy II: The Golden Army Gênero: Ação Tempo de Duração: 110 min. Classificação Etária: 14 anos Lançamento (BR): 05 de Setembro de 2008 Site Oficial:http://www.hellboymovie.com/ Direção: Guillermo del Toro Roteiro: Guillermo del Toro Elenco: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, Anna Walton Sinopse: Nessa segunda aventura do anti-herói Hellboy, o reino dos seres fantásticos está em plena guerra contra a humanidade. O Príncipe Nuala (Luke Goss) é quem comanda seu exército dourado formado por criaturas rebeldes para vencer a batalha, mas Hellboy (Ron Perlman) e seus aliados fazem de tudo para defender o planeta.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,6 (?)
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
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Nota:
- Por Mateus Pereira:
Que Guillermo Del Toro tem uma imaginação fértil e criatividade infinita todos já sabem, mas isso fica ainda mais óbvio em "Hellboy II: O Exército Dourado". Certamente o aspecto visual é o grande destaque de toda a obra. A começar pelos efeitos especiais dos seres e criaturas muito bem feitos, assim como a fotografia um tanto densa e sombria. O figurino exótico também tem seu destaque especial e um papel importante. Finalmente, temos a direção de arte bem trabalhada, com suas cores vibrantes, que acaba chamando a atenção de qualquer um. Com toda certeza os aspectos visuais são melhores que o roteiro, fato. Em comparação com o primeiro filme, a história melhorou, mas ainda assim me causou uma estranha sensação de faltar algo. Principalmente no meio do filme, o enredo acaba se perdendo em parte, deixando uma certa brecha de cenas dispensáveis e sem conexão. Assim como na primeira obra, o roteiro conta com as típicas piadas do "Vermelhão" e cenas engraçadas. Mas particularmente, a cena final não me agradou muito, a não ser que haja uma continuação, caso contrário pode ser considerada 'besta'. Qualquer filme do Del Toro merece ser visto, e esse não é diferente. As ótimas cenas de ação e comédia conseguem divertir qualquer pessoa, com certeza. E que venha a terceira parte!
Título Original: Blindness Gênero: Drama Tempo de Duração: 121 min. Classificação Etária: 16 anos Lançamento (BR): 12 de Setembro de 2008 Site Oficial:http://www.ensaiosobreacegueirafilme.com.br/ Direção: Fernando Meirelles Roteiro: Don McKellar, baseado em livro de José Saramago Elenco: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin, Martha Burns Sinopse: Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne Moore), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 9,2
-> Críticas:
- Por Júlio Boll:
Finalmente, "Ensaio sobre a Cegueira" - um dos filmes mais aguardados e comentados do ano, chegou a rede de cinemas nacionais. E com exclusividade: Os americanos só irão conferir a produção no dia 3 de outubro. Valeu Fernando Meirelles! Porém, o que poderia ser um ótimo motivo para comemorar por seu filme estar sendo cotado para concorrer ao Oscar de melhor filme, se tornou uma verdadeira decepção. O diretor brazuca nos traz um filme impressionante e impactante sim, mas ele também comente alguns erros e alguns deslizes no roteiro que levaram a possível indicação por água abaixo. Antes que você desista de ler essa crítica ou de conferir "Blindness", espere! O filme é interessante sim. Os ângulos utilizados por Meirelles e seu ótimo jogo de luzes - que contou com o apoio e as técnicas de César Charlone, são brilhantes e deixaram a trama ainda mais profunda. A trilha-sonora, vital por tratar de um tema tão estrondoso, teve uma boa presença para o filme atingir sucesso. Enquanto nas partes técnicas o filme impressiona, no roteiro ele deixa a desejar. É uma história que deixa qualquer um pra pensar mais a fundo na sua vida, mas a produção poderia ter sido um pouco mais "resumida". Algumas cenas se tornaram monótonas e outras um tanto quanto paradas demais. Mesmo assim, o elenco é ótimo. Julianne Moore cumpriu bem seu papel, porém não merece uma indicação ao Oscar - faltou um pouco mais de drama em sua atuação. Alice Braga (É! A mesma brasileira que chamou atenção da mídia internacional por sua participação em "Eu sou a Lenda") também convence. Os outros atores (Você não sabe o nome de ninguém o filme todo!) foram bem, mas todos ofuscados pelo trabalho de Moore. Apesar desses detalhes, "Ensaio..." é bom por deixar uma mensagem final meio poética e totalmente reflexiva. O espectador "normal" e atenado aos blockbusters irá se decepcionar totalmente com essa fita. Os cinéfilos terão opiniões bem alternadas, mas todos terão uma certeza: Não foi dessa vez Fernando Meirelles! Calma, pois um dia a estatueta vai ser sua.
Nota: 8,9
-Por Mateus Pereira:
Essa certamente é uma das críticas mais difíceis que já fiz, provavelmente porque a obra me cansou várias sensações, a grande maioria delas positivas. Estreando três semanas antes no Brasil do que nos EUA, "Ensaio Sobre a Cegueira" é uma experiência cinematográfica única e imperdível, devido, principalmente, a direção impecável de Fernando Meirelles. Primeiramente, a direção do filme é fantástica e foi um fator muito decisivo para definir o resultado final como bom ou ruim, no caso muito bom. Fernando tem uma sensibilidade e uma criatividade na hora de dirigir que o torno um dos melhores diretores da atualidade. Sem querer ser piegas, mas, sério mesmo, me falta até palavras para descrever o jeito único de dirigir que só o Fernando sabe fazer. Apesar de ainda não ter lido o livro do José Saramago, já ouvi falar que apesar da obra literária ser praticamente impossível de ser adaptada cinematograficamente com qualidade, Fernando e toda a equipe conseguiram fazer um excelente trabalho. Mas apesar disso, acho que o único defeito, pelo menos para mim, foi a falta de ritmo que me causou um desconforto indescritível, especialmente na metade do filme. Enfim, as mensagens da obra podem ser interpretadas de vários jeitos, afinal temas como moralidade e degradação humana não tem apenas um jeito de entender e refletir, mas de qualquer forma, as mensagens poéticas e metafóricas são as melhores possíveis. As atuações são de uma qualidade fantástica. Incondicionalmente Julianne Moore é a estrela do projeto e certamente merece ser destacada, pois seus olhares e expressões faciais são mais significativos do que milhares de palavras. O resto do elenco principal (Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo e Gael García Bernal) também se saiu extremamente bem, alguns com mais destaque, é claro. A fotografia é uma das melhores que já em toda minha vida, sério mesmo, as cenas preenchidas com branco ficaram incríveis. A edição também é ótima, assim como a trilha sonora, que tem um papel muito significativo no desenrolar da história. Finalmente, após tantos elogios e apenas um defeito não há como negar que "Ensaio Sobre a Cegueira" é, particularmente, uma obra-prima indispensável e sendo assim, um dos melhores filmes do ano e já entra para a minha lista de obras preferidas.
Obs: Em relação ao Oscar, acho que "Ensaio Sobre a Cegueira" merece ao menos as seguintes indicações: direção, atriz (Julianne Moore), edição, trilha sonora e fotografia. Mas ainda é cedo para dizer, pois ainda tem muito chão (e filmes) pela frente que podem 'atrapalhar' o caminho do filme para chegar ao Oscar.
Título Original: Mamma Mia! Gênero: Musical Tempo de Duração: 108 min. Classificação Etária: 10 anos Lançamento (BR): 12 de Setembro de 2008 Site Oficial:http://www.mammamiamovie.com/ Direção: Phyllida Lloyd Roteiro: Catherine Johnson Elenco: Colin Firth, Christine Baranski, Pierce Brosnan, Stellan Skarsgård, Meryl Streep, Amanda Seyfried Sinopse: 1999, na ilha grega de Kalokairi. Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,4
-> Críticas:
- Por Júlio Boll: Sendo esperado como um dos filmes do ano, 'Mamma Mia" encanta por ser um musical que atingirá todas as idades. Com músicas do quarteto sueco ABBA, a produção tem um elenco de peso e uma história bobinha - que ficará bem ofuscada por causa de sua viciante trilha. Falando em história, o roteiro é super simples mesmo. São poucos fatos e poucas mudanças de ritmo. Mas falando de elenco, a "Mamma Mia" se destaca entre os filmes em cartaz por trazer Meryl Streep como a estrela da fita. Com uma atuação diferenciada e parecendo mais uma jovem de 20 anos do que uma idosa de 59 anos, Streep deixou o filme ainda mais leve e bem saboroso. A quase sessentona marcou acompanhada das incomparáveis Julie Walters e Christine Baranski que cantaram e atuaram super bem. Pierce Brosnan também chamou um pouco a atenção - apesar de cantar nada bem! Por fim, a trilha é show de bola! As músicas do ABBA já possuem um suingue interessante que foi muito bem aproveitado nesse musical. Se você não assistir à esse filme que é divertido para qualquer tipo de cinéfilo, você estará perdendo um belo musical importante na história do cinema. Nota: 8,8
- Por Mateus Pereira: Se me perguntassem qual é a melhor atriz atualmente, certamente me viria à cabeça instantaneamente Meryl Streep, que em "Mamma Mia!" apresenta-nos uma atuação descompromissada e divertida, sendo o grande destaque da obra, sem dúvida alguma. Para completar o elenco, que acaba se tornando invejado, estão Colin Firth, Pierce Brosnan, Stellan Skarsgård e Amanda Seyfried, todos muito bem integrados e tranqüilos. Mas quem realmente dá graça ao musical, além de Streep, são as divertidíssimas Christine Baranski e Julie Walters. Enfim, todos estão bem e cumpriram seu papel duplo de atuar e cantar. O roteiro é incrivelmente divertido e despojado, com uma história cativante, apesar de alguns erros e cenas/diálogos 'bobinhos' que a grande maioria dos musicais tem, de fato. Outro grande atrativo do filme são as músicas, óbvio. Claro que a grande maioria delas são divertidas (algumas até com coreografias muito bem ensaiadas) e deixam a história mais leve, entretanto algumas acabam ficando meio 'soltas' e perdidas no contexto. De qualquer forma, se você procura diversão, num filme feito com capricho e carinho a melhor pedida é "Mamma Mia!".
Dia 08/10 e é aniversário de alguém extremamente importante aqui pro blog e extremamente cinéfilo: o Mateus! Para divertir a ocasião (?), fiz um textinho básico:
Mamma Mia! Hoje é aniversário do Mateus! Tenho Procurado uma maneira de homenagear ele. Oooorra! 15 anos! Tão novo e é Show de Bola! Ele é O Cara meu... não tem discussão. É difícil ele passar por algum lugar e ficar Sem Vestígios. Nesses anos que conheço ele, tenho certeza de algumas coisas: Ele não faz parte dos Caçadores de Dragão, nem d'Os Desafinados e nem d'Os Indomáveis. Ele já tentou ser o Harry Potter, mas tudo isso são Reflexos da Inocência. Gente... estou me perdendo aqui... mas só queria dizer que você tenha um Jogo de Amor em Las Vegas, ou não! Desde que você encontre o amor antes do Fim dos Tempos, tudo fica bem. Enfim, tenha Um Amor Para Toda Vida. Mateus só queria te dar os Parabéns! Eu sei que você é um Homem de Ferro e que que tome muito cuidado com a Zona do Crime. Que você tenha vários dias divertidos e marcantes na sua vida e não Apenas Uma Vez. Que em todas as situações, veja de um Ponto de Vista que você saia bem! Siga O Som do Coração e seja muito, muito feliz. :D
Mateussss!
Parabéns brother!
Que você continue sendo esse cinéfilo assumido e esse cara divertido! =D