segunda-feira, 30 de junho de 2008

[Em cartaz] O Incrível Hulk

O INCRÍVEL HULK

-> Informações Gerais:

Título Original:
The Incredible Hulk
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 114 min.
Classificação Etária: 10 anos
Lançamento (BR): 13 de Junho de 2008
Site Oficial: http://www.oincrivelhulk.com.br/
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Edward Norton e Zak Penn, baseado em personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby
Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Tim Blake Nelson, Christina Cabot
Sinopse: Vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,8 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

Após o relativamente ruim "Hulk" de 2003, dirigido pelo ganhador do Oscar de melhor diretor por "O Segredo de Brockeback Mountain" (Ang Lee), eis que agora foi lançado um filme a altura do herói.
Isso mesmo, "O Incrível Hulk" é bem melhor do que o anterior "Hulk", por inúmeras razões.
Para começar, uma das maiores mudanças foram os efeitos especiais que melhoraram, e muito. E o melhor efeito especial foi justamente o próprio Hulk que além de estar com uma aparência bem melhor, está muito mais real e convincente. Assim como Hulk, seu próprio inimigo-monstro (Abominável) foi muito bem feito, sendo assim, a luta final entre as duas "criaturas" ficou muito realista e bem feita.
Outra melhora certamente foi o roteiro, por mais que eu tenha achado o novo filme um pouco perdido e sem um enfoque muito claro, foi bem melhor que o de 2003. Além disso, o final não foi nada clichê, pelo contrário, nos deixou curiosos por possíveis próximos filmes com a surpreendente aparição do Tony Stark (Homem de Ferro), o único problema é que não ficou muito claro o porquê da sua aparição pra quem não é muito ligado em histórias em quadrinhos, mas tudo bem.
E finalmente, a última melhora foi na escolha dos atores e conseqüentemente as atuações subiram para um nível mais elevado, principalmente por parte do Edward Norton que se entregou ao filme de forma positiva. Também a sempre ótima Liv Tyler cumpriu seu papel de namorada do herói. E não podendo esquecer o vilão interpretado por Tim Roth que também estava bem.
Só para deixar registrado, que a trilha sonora foi bem selecionada e integrada à história.
Sendo assim, "O Incrível Hulk" até que cumpriu seu papel, mas não é certamente o melhor filme de super-herói, nem de longe, foi apenas normal, teve algumas falhas no roteiro e cenas desnecessárias, mas só isso. O problema é que algo me intrigou ao final do filme, fiquei com aquela sensação de que faltou alguma coisa, sabe?!

Nota: 7,8

-> Extras:

- Trailer:



domingo, 29 de junho de 2008

[Em cartaz] Sex and the City - O Filme

SEX AND THE CITY - O FILME

-> Informações Gerais:

Título Original:
Sex and the City
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 148 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 6 de Junho de 2008
Site Oficial: http://www.sexandthecitymovie.com/
Direção: Michael Patrick King
Roteiro: Michael Patrick King, baseado em personagens do livro de Candace Bushnell
Elenco: Sarah Jessica Parker, Kristin Davis, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Jason Lewis, David Eigenberg, Chris Noth, Evan Handler, Jennifer Hudson.
Sinopse: Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é uma escritora de sucesso obcecada por moda, que vive em Nova York. Assim como suas amigas Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), Carrie tenta equilibrar o trabalho com seus relacionamentos.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 6,2 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

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Nota:

- Por Mateus Pereira:


Nunca vi nenhum episódio de "Sex and the City", mas já tinha ouvido falar que era vulgar e quando o filme estreou no cinema nem tive o menor interesse em assistir, quem dirá pagar o ingresso. Até que um dia achei "Sex and the City - O Filme" na internet e resolvi assistir sem a menor pretensão, então, até por já não esperar uma boa história, não me decepcionei muito.
O roteiro em si é um pouco desfocado, sem uma história muito concreta, deixando o filme meio atrapalhado, sem contar no final ultra clichê, afinal, virou regra todas as comédias românticas tem que ter finais felizes. Mas pra mim, o que realmente prejudicou o andamento da história, além dos muitos conflitos, foi realmente a Jennifer Hudson que teve um papel muito bobinho e desnecessário e por incrível que pareça foi no momento em que ela entrou em cena que o filme mudou de rumo: de bom para ruim, ou seja, o filme começa bem e termina mal.
Além disso, a vulgaridade foi algo completamente desnecessário, acho que a série era assim também pelo que ouvi falar, ou seja, só colocavam sexo pra aumentar a audiência.
Tirando a tapada personagem da Jennifer Hudson, a Sarah Jessica Parker (atriz que eu particularmente não gosto muito) mesmo com o maior destaque acabou atuando de forma pouco qualitativa. As que mais se destacaram enfim, foram as que menos receberam destaque: Cytnhia Nixon, Kim Cattral e Kristin Davis (respectivamente em ordem de melhores atuações).
No fim das contas, o que mais chama a atenção são os figurinos estrondosos e engenhosos, chegando uma hora a dar nos nervos, afinal só faltava a Carrie ir comprar um pão com outra flor enorme na roupa!
E por último, edição e trilha sonora se resumem numa palavra: neutros.
Certamente, o filme poderia ter menos tempo de duração e não afetar o resultado final, apesar de eu nem ter percebido os 148 minutos de duração, mas mesmo assim possuindo cenas desnecessárias.
Para mim, se "Sex and the City - O Filme" não tivesse sido realizado, não faria diferença alguma, até por eu nunca ter assistido a série, ou seja, considero a realização desse filme desnecessária. Acredito que a realização do filme seja mais como um presente ou um episódio alongado para os fãs da série, que devem o ter aprovado.
Entre prós e contras, "Sex and the City" chega a ser divertido, só.

Nota: 6,2

-> Extras:

- Trailer:



sexta-feira, 20 de junho de 2008

[Em cartaz] Fim dos Tempos

FIM DOS TEMPOS

-> Informações Gerais:

Título Original:
The Happening
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 90 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 13 de Junho de 2008
Site Oficial: http://www.fimdostempos-ofilme.com.br/
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Elenco: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Ashlyn Sanchez, Spencer Breslin, Robert Bailey Jr., Betty Buckley, Jeremy Strong
Sinopse: O filme expõe uma crise ambiental de larga escala que força a humanidade a combater a natureza para sobreviver. A crise é iniciada por uma suposta toxina invisível, que leva a população à loucura e induz ao suicídio. Wahlberg interpreta Elliot Moore, um professor de ciências que tenta proteger os seus filhos da fúria da natureza.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,4

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:


Lançado em uma sexta-feira 13 para complementar o clima de terror no ar, "Fim dos Tempos" beira o ridículo. Quem está querendo ir ao cinema ver essa produção pensando que ela se equipara a "O Dia Depois de Amanhã" é bom saber que ele tem muitos elementos e muitas falhas de "O Albergue", série co-produzida por Quentin Tarantino.
Me desculpe fãs de "O Albergue", mas aquele filme é decepcionante. Teve uma divulgação bem forte, mas o resultado é horrível e uma produção de última qualidade. "Fim dos Tempos" repete esses méritos e caiu rapidamente no meu quesito.
Logo no começo do filme, algumas seqüências chegam até a ser engraçadas em vez de passar todo aquele clima tenso. Apesar do péssimo roteiro, os vidrados em terror vão sair felizes com o filme: algumas cenas garantem bons sustos. Podemos perceber que faltou um maior envolvimento da equipe no texto, deixando as atuações um tanto quanto forçadas.
Além do roteiro, percebemos alguns problemas técnicos. Em uma das cenas, é possível ver o microfone surgindo no alto da tela. O sangue também não passa a sensação de realidade. Mesmo com todas essas falhas e desencantos com um filme que tinha tudo pra dar certo, sou capaz de recomendar essa produção sim - mas leve alguns amigos juntos para você poder rir de tudo o que acontece. Aí sim seu dinheiro não será jogado fora.
Nota: 4,8

- Por Mateus Pereira:
Inevitavelmente, M. Night Shyamalan atingiu o topo de um dos melhores diretores atuais, seja por seus roteiros exóticos ou sua direção única. Uma boa parte de cinéfilos e críticos o criticam por seus trabalhos "viajados", outros o elogiam ao máximo. E após o fracassado e seu mais fraco trabalho "A Dama na Água", eis que ele nos apresenta "Fim dos Tempos".
Muitos dos que já o assistiram saíram da sala de cinema decepcionados, fato que tenho percebido "perambulando" pela internet, mas eu não.
Primeiramente, a grande “culpada” para tal magnitude é a crítica que a história exprime que de forma alguma é pretensiosa e certamente nos faz refletir. Acredito que não tenha sido o objetivo principal de Shyamalan fazer uma crítica exposta e óbvia, mas mesmo assim sua crítica sobre a natureza fica clara após momentos de reflexões e ao interligar a fala de uma personagem ("Não toque no que não é seu!") e sendo assim, tudo se resume num grande "dedo do meio" para quem não respeita e desmata a natureza.
Então, é certo que após "Leões e Cordeiros", o novo trabalho de Shyamalan é um dos melhores filmes atuais no quesito crítica. Claro que o roteiro tem algumas falhas, afinal, finais clichês já estão virando algo muito presente no cinema e a qualidade de "Fim dos Tempos" vai diminuindo com o passar do tempo.
Mas certamente, o que ajuda na caracterização da história são as cenas de suspense e mortes que com uma trilha sonora bem composta deixam qualquer um tenso e grudado na cadeira.
Já os atores, tiveram papéis pouco caracterizados, mas suas atuações foram intensas e convincentes, especialmente a do versátil Mark Wahlberg que vem se destacando cada vez mais.
Sem mais delongas, romance, ação, suspense, comédia, drama, aventura e ficção são gêneros que estão muito presentes em "Fim dos Tempos", cada um com sua proporção, mas enfim, quem gosta de uma boa história com crítica, suspense e apocalipse não pode perder essa.

Obs: Alguém viu o Shyamalan atuando? Eu não.

Nota: 8,0

-> Extras:

- Trailer:

sábado, 14 de junho de 2008

[Em cartaz] As Crônicas de Nárnia: Principe Caspian

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA - PRINCIPE CASPIAN

-> Informações Gerais:

Título Original:
The Chronicles of Narnia: Prince Caspian
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 140 min.
Classificação Etária: 10 anos
Lançamento (BR): 30 de Maio de 2008
Site Oficial: http://www.disney.go.com/disneypictures/narnia/
Direção: Andrew Adamson
Roteiro: Andrew Adamson,Stephen McFeely,Christopher Markus
Elenco: Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley, Anna Popplewell, Ben Barnes, Peter Dinklage, Pierfrancesco Favino e Sergio Castellitto, com Liam Neeson como a voz de Aslam
Sinopse: Um ano depois dos acontecimentos de "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", os reis e rainhas de Nárnia se vêem de volta ao longínquo e maravilhoso reino e descobrem que mais de 1.300 anos narnianos se passaram. Durante sua ausência, a Era de Ouro de Nárnia foi extinta, Nárnia foi conquistada pelos Telmarines e agora está sob o domínio do maligno rei Miraz, que governa impiedoso a terra. As quatro crianças logo encontram um novo e intrigante personagem: o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, o jovem Príncipe Caspian, que foi forçado a ficar escondido enquanto seu tio Miraz planeja matá-lo para dar o trono a seu filho recém-nascido. Com a ajuda de um gentil duende, de um corajoso rato falante chamado Reepicheep, de um texugo chamado Trufflehunter e do Duende Negro, Nikabrik, os narnianos, liderados pelos poderosos cavaleiros Peter e Caspian, embarcam em uma fantástica jornada para encontrar Aslan, retirar Nárnia do domínio tirânico de Miraz e restaurar a magia e a glória da terra.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,4

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:


Foram anos de espera para voltarmos a Nárnia. E vou ser bem direto: A segunda aventura cinematográfica adaptada dos contos de C.S. Lewis é bem inferior em relação ao primeiro filme. Bem mesmo. Parece que essa espera não valeu a pena ou foi total perda de tempo, mas vamos analisar o filme como um todo.
Antes que você desista de ler minha crítica, existem alguns artifícios de Nárnia 2 que valem ser conferidos sim. Quanto aos efeitos especiais, isso é inegável que eles estão bem melhores e bem mais presentes em relação ao primeiro capítulo. Eles irão agradar gregos e troianos. Além dos recursos gráficos, os valores família e "união faz a força" estão mais uma vez presentes e é outro bom motivo para ver o filme.
Porém, veio o que me deixou mais decepcionado com Nárnia: O roteiro. O filme acontece, acontece, acontece e quando você vê... não sabe direito onde que ele vai parar. São muitas cenas soltas que fazem o espectador ficar perdidos algumas horas. Depois do roteiro, podemos perceber que a direção de arte é muito parecida com outras produções: Senhor dos Anéis, Harry Potter, Labirinto do Fauno e outros. Isso deixou o filme um tanto com cara de "É cópia?". Mesmo assim, não há como comparar, pois o livro de Lewis foi publicado bem antes e é preciso verificar se esses elementos estão presentes na obra.
Outra decepção foi o elenco. Os protagonistas tem até uma boa relação, mas a pequena Georgie Henley chega a ser irritante algumas horas. O personagem dela tem poucas falas e ainda parece que vai chorar todas as vezes que vai abrir a boca.
O jeito vai ser aguardar por Harry Potter e o Enigma do Principe, que chega em novembro, para ver se a safra de filmes magia está totalmente perdida.

Nota:
6,7

- Por Mateus Pereira:

E voltamos para Nárnia, não exatamente da forma que gostaríamos, mas...
Entre "O Leão, o Guarda-Roupa e a Feiticeira" e "Príncipe Caspian” há diferenças, semelhanças, melhoras e pioras.
É certo que o segundo filme teve efeitos especiais muito melhores e convincentes que o primeiro, isso é algo muito notável, seja pela qualidade ou quantidade.
Outra melhora, foram certamente as cenas de ação que além de estarem mais presentes, estão bem mais reais e convincentes, deixando o espectador vidrado na tela do cinema, ou seja, quem gosta do gênero ação certamente deve aprovar a segunda parte da história de C. S. Lewis.
E a terceira e última melhora foi a trilha sonora que foi imensamente melhor que a do primeiro filme, não que a do primeiro seja ruim, mas a do segundo realmente conseguiu deixar as cenas mais emocionantes, podendo ser definida por: perfeita.
Já as pioras, a maior e mais presente é o roteiro, não sei se o erro foi já do C. S. Lewis ou de quem adaptou a história, mas eu fiquei esperando a história em si chegar e acabou o filme e ela não chegou, o que realmente faltou foi focar o que para eles seria mais importante na história: o Príncipe Caspian (que não conseguiu me cativar e nem me fazer olhá-lo como um herói). Sendo assim, no final das contas a história se tornou chata e cansativa, talvez também pelas cenas desnecessárias. Além do mais, faltaram algumas explicações na história, não ficou muito claro alguns detalhes, talvez pela história ainda não ter acabado, mas eles poderiam ter trabalhado melhor o roteiro.
Outro aspecto que o filme peca em relação ao primeiro são as não-evoluções dos atores, que continuam com suas atuações mal trabalhadas, especialmente Georgie Henley e também faltou entrosamento, não deu pra sentir os laços de familiaridade entre os irmãos Pevensie.
Sendo assim, em relação a história eu prefiro "O Leão, o Guarda-Roupa e a Feiticeira" e em relação a efeitos especiais e lutas eu prefiro "Príncipe Caspian".
Por fim, pode-se dizer que vale a pena ver a segunda parte da história e aguardar para saber se voltaremos para Nárnia numa terceira parte, o que parece já estar praticamente certo, então, espero que eles acertem tudo dessa vez.

Nota: 8,1

-> Extras:

- Trailer: