sábado, 31 de maio de 2008

[Em DVD] Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL

-> Informações Gerais:

Título Original:
Indiana Jones and The Kingdom of the Crystal Skull
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 122 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 22 de Maio de 2008
Site Oficial: http://www.indianajones.com/
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp, baseado em estória de George Lucas e Jeff Nathanson e nos personagens criados por George Lucas e Philip Kaufman
Elenco: Shia LaBeouf, Harrison Ford, Cate Blanchett, John Hurt, Ray Winstone, Karen Allen e Jim Broadbent
Sinopse: 1957. Indiana Jones (Harrison Ford) e seu ajudante Mac (Ray Winstone) escapam por pouco de um encontro com agentes soviéticos, em um campo de pouso remoto. Agora Indiana está de volta à sua casa na Universidade Marshall, mas seu amigo e reitor da escola, Dean Stanforth (Jim Broadbent), explica que suas ações recentes o tornaram alvo de suspeita e que o governo está pressionando para que o demita. Ao deixar a cidade Indiana conhece o rebelde jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf), que tem uma proposta: caso o ajude em uma missão Indiana pode deparar-se com a caveira de cristal de Akator. Agentes soviéticos também estão em busca do artefato, entre eles a fria e bela Irina Spalko (Cate Blanchett), cujo esquadrão de elite está cruzando o globo atrás da Caveira de Cristal.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 4,0
-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Resolvi dar nota baixo para "Indiana Jones 4" não pelo fato do filme ser ruim. Sim, ele é ruim porém é mais pelo fato de ter sido um filme aguardado por 20 anos e ter sido uma verdadeira decepção.
Esperado por gerações de cinéfilos, a produção tem um roteiro apagado e sem grandes emoções. Os efeitos até convencem, mas a mistura de três locações (Amazônia, Foz do Iguaçu e México) ficaram estranhas, como se fosse um do lado do outro. Isso me irritou um pouco.
Além disso, o esperado retorno de Harrison Ford não foi tudo aquilo. Sua atuação foi bem mediana. Os outros atores também não fazem grande coisa. A única coisa que se salva em quase duas horas de filme é a trilha-sonora, uma composição única e bem trabalhada por John Williams, que sempre faz ótimas faixas.
Enfim, Spielbierg e Ford não conveceram nem um pouco em torno de uma lenda da história do cinema. Infelizmente, deve ser o pior blockbuster do ano.
Nota: 3,0

- Por Mateus Pereira:
Após quase 20 anos de espera, Indiana Jones está de volta, mas essa espera não valeu completamente a pena.
O "carro-chefe" da decepção foi indiscutivelmente o roteiro, que decepciona principalmente no final quando aparecem os ETs e a nave extraterrestre e isso acabou estragando o filme todo em parte, uma grande parte, na verdade. É quase inacreditável saber que a demora pra escrever o roteiro definitivo foi longa e acabou ficando uma história um tanto chata e forçada. Claro que roteiro não é um total desastre, possui diálogos inteligentes e divertidos e a cena inicial é surpreendente, mas se dependesse exclusivamente do roteiro, não valeria a pena comprar nem o ingresso.
Atuações razoáveis, destacando a sempre impecável Cate Blanchett que com seu ótimo trabalho com o sotaque conseguiu levar sua personagem durante o desenvolvimento da história de forma admirável. Outro ator merecer de destaque John Hurt, que conduziu seu personagem de forma simples e divertida. Os outros atores (Shia LaBeouf, Ray Winstone e Jim Broadbent) tiveram atuações neutras, até o próprio Harrison Ford, mas é aceitável até certo ponto.
Outro problema é a falta de foco na história, fica naquele "vai ou não vai?" que já está virando algo muito presente no cinema atual, talvez se tirassem algumas cenas desnecessárias e cansativas a edição final ficaria muito melhor e consequentemente a história teria mais foco.
Trilha sonora ficou relativamente boa, apenas faltou maior destaque, acabou ficando meio apagada, mas a composição em si de John Williams ficou ótima.
As cenas de ação são bem coreografadas, mas muito forçadas, Indiana não se machuca nem uma vez, nem mesmo quando aquela "cidade" é explodida e ele se esconde numa geladeira e sai completamente ileso, ou seja, a maquiagem é um desastre. Outra cena forçada é quando o filho do Indiana dá uma de Tarzan com os macacos que depois atacam os vilões. Realmente inacreditável saber que Steven Spielberg deixou o filme chegar a esse ponto.
E por fim, efeitos especiais bonzinhos, mas em algumas cenas acabam se tornando extremamente irreais e forçados.
Entre prós e contas, certamente para alguns vale a pena pagar o ingresso e outros não, o crucial é não ficar com muitas expectativa pois muitos acabarão se decepcionando bastante, até por ter sido considerado um dos filmes mais esperados do ano.
Eu não vi ainda as histórias anteriores de Indiana, mas certamente essa não foi a melhor, indiscutivelmente.
Resumindo tudo em uma palavra: decepcionante.
Nota: 5,0

-> Extras:

- Trailer:



domingo, 25 de maio de 2008

[Em DVD] Cães de Aluguel


CÃES DE ALUGUEL

-> Informações Gerais:

Título Original:
Reservoir Dogs
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 99 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 1992
Site Oficial: -
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Elenco: Harvey Keitel, Tim Roth, Michael Madsen, Chris Penn, Steve Buscemi, Lawrence Tierney, Quentin Tarantino.
Sinopse: Num assalto a uma joalheria, uma gangue com seis homens é surpreendida pela chegada da polícia, levantando a suspeita de que há um traidor entre eles.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,3 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Desculpem fãs de Quentin Tarantino (Mesmo eu sendo um deles), mas eu esperava um pouco mais de Cães de Aluguel. Amei os dois volumes de Kill Bill, adorei Pulp Fiction e estava louco para conferir Cães de Aluguel (E falta Jackie Brown ainda!). Eu até gostei de Cães... mas eu achei que o filme poderia ter sido um pouco mais claro em algumas partes.
Quanto ao roteiro, é inegável que esse é o grande ponto forte de Tarantino. Ele explora muito bem o psicológico, sabe curtir bem cada cena que filma e ainda trata a morte como algo meio comum, aterrorizante e, às vezes, até brinca com isso. Porém, em Cães de Aluguel, acredito que ele poderia ter deixado nós visualizarmos melhor o roubo em si que dá todos os desfechos e que desmembra em mais história. Só isso.
O elenco é outro destaque. Todos os atores se saem realmente bem e dão ainda mais aquele clima de tensão. Michael Madsen, Harvey Keil e Tim Roth fizeram ótimas atuações, dando tempo até mesmo para Quentin surgir em cena.
O filme em si é bom até, mas não é imperdível. Foi um ótimo resultado para essa estréia de Tarantino nas telas e creio que ele evoluiu muito nos filmes que antecedem Cães de Aluguel. Apesar de tudo, é programa obrigatório para qualquer cinéfilo - sem sombra de dúvida.
Nota: 8,3

- Por Mateus Pereira:
-
Nota:

-> Extras:

- Trailer:





domingo, 18 de maio de 2008

[Em DVD] Maria Antonieta

MARIA ANTONIETA

-> Informações Gerais:

Título Original:
Marie Antoinette
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 123 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 16 de Março de 2007
Site Oficial: http://www.marieantoinette-movie.com/
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Elenco: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Rip Torn, Judy Davis, Asia Argento, Marianne Faithfull
Sinopse: A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,0 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:


Ganhador do Oscar de Melhor Figurino em 2007, "Maria Antonieta" é acima de tudo, uma história que mostra a alma feminina, com suas fraquezas e qualidades acrescentadas a elementos presentes na época como pressão da sociedade, fofoca, mentiras e falsidade, todos esses elementos mostrados com grande convicção, esse foi um dos maiores acertos de todo o projeto.
Sofia Coppola, em um de seus primeiros trabalhos como diretora, pode-se dizer que realmente se saiu bem, soube dirigir a história com clareza e principalmente sensibilidade que é essencial numa trama como essa.
O único e óbvio destaque das atuações é certamente Kirsten Dunst, que interpretando a personagem-título se entregou ao papel de forma simples e convincente e soube conduzir sua personagem de forma perfeita, não dá para imaginar como o filme seria feito sem ela, realmente perfeita no papel.
Agora, pra mim, o único problema foi realmente o roteiro, que decepcionou especificamente nos 30 minutos finais, onde houve muita enrolação e o espectador já começa a pensar que o filme não vai acabar nunca do jeito que a história está sendo mostrada. Mas tirando isso, o começo é excelente com um desenvolvimento caracterizado de forma confiante, mas ao poucos o foco da história vai se perdendo, infelizmente.
Juntamente com Kirsten Dunst, o melhor do projeto foi a trilha sonora, que apesar de mesclar músicas clássicas e músicas atuais, ajudou na condução da história de forma indescritível. Muitos não gostaram da trilha, mas eu certamente acredito que tenham escolhido a trilha com muita cautela e assim obtiveram o excelente resultado que é perceptível de se ver na tela.
Outro elemento crucial na história é o figurino que consegue levar o espectador a época em que a história se passa, juntamente com os ótimos cenários, ambos muito bem escolhidos.
Creio eu, que Sofia Coppola não tinha intenção de mostrar especificamente a vida de Maria Antonieta, tanto que não mostrou sua morte, na guilhotina, ela queria mostrar muito mais do que isso e conseguiu, basta prestar atenção na história dentro de um contexto.

Nota: 8,0

-> Extras:

- Trailer:



sábado, 17 de maio de 2008

[Em DVD] Batman & Robin

BATMAN & ROBIN

-> Informações Gerais:

Título Original:
Batman & Robin
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 130 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 4 de Julho de 1997
Site Oficial: http://www.batman-robin.com/
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Akiva Goldsman
Elenco: Arnold Scwarzenegger, George Clooney, Chris O'Donnel, Alicia Silverstone, Uma Thurman
Sinopse: A dupla dinâmica enfrenta uma terrível dupla de vilões: o gélido Mr. Freeze (Arnold Schwarzenegger) e a delicada botânica que, ao sofrer um acidente, transforma-se na perigosa e vingativa Hera Venenosa (Uma Thurman). Mas, para poder livrar Gotham City das garras dos vilões, Batman (George Clooney) e Robin (Chris O'Donnell) contam com uma nova companheira, a Batgirl (Alicia Silverstone).

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 5,0 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

As histórias cinematográficas do herói Batman sempre retêm uma atenção maior da crítica e para essa quarta parte da história do Batman no cinema isso foi algo ruim, pois a crítica literalmente massacrou-a na época de seu lançamento.
Primeiramente é necessário admitir que há uma diferença gritante entre "Batman & Robin" e o seu sucessor "Batman Begins" em todos os aspectos, desde atuações até trilha sonora.
Joel Schumacher, o diretor, dirigiu de forma extremamente normal, sem nada de muito relevante, a não ser que dá a impressão de que ele criou algo a mais para a série, no caso algo bom, mas tirando isso, teve uma direção praticamente medíocre.
Um dos aspectos que mais chama a atenção é claramente os atores, que obtiveram atuações decepcionantes, com a óbvia exceção de Uma Thurman que consegue passar emoção para o espectador e interpreta muito bem suas vilãs. Quem também consegue se salvar um pouco é Arnold Scwarzenegger que também consegue passar emoção. Tirando eles, o resto do elenco (George Clooney, Chris O'Donnel e Alicia Silverstone) conseguiu estragar seus respectivos personagens com suas atuações despreparadas e inexperientes para esse tipo de trama.
Por falar em trama, o roteiro é completamente neutro, pra mim não foi nem bom nem ruim, apenas neutro, com uma história envolvente, mas mal adaptada para as telas.
Cenas de ação que conseguem até tirar o fôlego de quem as assistem não faltam, entretanto, os efeitos especiais são lastimáveis e mal feitos, mesmo se considerando a época do filme, poderiam ter feito algo muito melhor e assim não estragariam tanto as cenas de ação, mesmo com suas coreografias mecânicas irritantes.
E para finalizar, senti falta de uma trilha sonora mais bem elaborada, afinal, passou despercebida, nem percebi que se quer tinha uma trilha, foi algo que não chamou a minha atenção em nenhum momento.
"Batman & Robin" não é um filme imperdível, até por estar chegando uma nova história do herói, que por sinal, com certeza vai ser melhor que essa, mas vale a pena dar uma conferida para poder tirar suas próprias conclusões "batmanrianas"!

Nota: 5,0

-> Extras:

- Trailer:



[Em cartaz] Speed Racer

SPEED RACER

-> Informações Gerais:

Título Original:
Speed Racer
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 132 min.
Classificação Etária: Livre
Lançamento (BR): 09 de Maio de 2008
Site Oficial: http://www.speedracerofilme.com.br/
Direção: Andy Wachowski e Larry Wachowski
Roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski, baseado em série de TV criada por Tatsuo Yoshida
Elenco: Christina Ricci, Emile Hirsch, Susan Sarandon, John Goodman, Matthew Fox
Sinopse: Ele nasceu para pilotar, é agressivo, instintivo e destemido. Sua verdadeira competição é com a memória do irmão que ele idolatrava - o lendário Rex Racer - cuja morte nas pistas deixou o legado que Speed tenta preencher.
Quando Speed recusa uma oferta milionária das indústrias Royalton para ser seu piloto, ele não só enfurece o louco dono da companhia como descobre um segredo: algumas das maiores corridas do circuito estão sendo armações. Se Speed não correr para a Royalton, a Royalton assegurará que o Mach 5 nunca mais atravesse uma linha de chegada. O único jeito de Speed salvar o negócio de sua família é se unir ao rival Corredor X e vencer The Crucible, um rali que passa por todo o país e encara a morte - a mesma corrida que levou seu irmão.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 6,5

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Eu adoro efeitos especiais e faço parte da ideologia que eles deixam os filmes ainda mais interessantes. Mas quando eles estão em demasia... ou 99% do filme é assim - incluindo fundos e os mais básicos ângulos, o filme se torna chato, cansativo e irritante.
Speed Racer entrou nessa linhagem. Até o simples fundo de céu em algumas cenas foram feitos em computador o que deixou a produção um tanto quanto nada apetitosa. Em algumas seqüências, percebi até a utilização de autoramas, porém todos esses recursos deixaram tudo meio estranho.
O roteiro também apresentou grandes furos. Uma história enrolada com tiradas um tanto quanto ultrapassadas e atores nada convicentes. Acredito que o excesso de efeitos tenham atrapalhado um pouco a vontade e até mesmo a disposição dos atores em cena.
Antes que achem que eu estou só acabando com Speed Racer, eu recomendo o filme sim: apenas para crianças ATÉ 14 anos. Filmes com carros e com um macaco sendo o mascote da família é o artíficio ideal para esse público. É difícil ignorar um blockbuster, porém faça esse esforço e confira Homem de Ferro - que ganha fácil, fácil por enquanto no prêmio de Blockbuster do ano.
Nota: 5,9

- Por Mateus Pereira:
Corridas de carro não se encaixa, especificamente, no quesito de tema cinematográfico que chama a atenção do público, mas por ser dirigido pelos irmãos Wachowski (Trilogia Matrix), não tem como "Speed Racer" passar despercebido, até por estar sendo considerado um dos blockbusters do ano.
O fato que desencadeia o filme visualmente é de ter sido gravado em tela azul/verde e após isso, ser realmente feito no computador, tudo girando em torno de efeitos especiais e cores, ocasionando algumas cenas, principalmente no começo, um tanto irreais de mais pro meu gosto, mas essa dá pra engolir, o pior ainda está por vir, os efeitos até que são bem feitos, comparado ao resto.
Criteriosamente falando, as atuações foram mal trabalhadas e desenvolvidas ao mínimo possível. Apenas quem realmente se salva é o John Goodman (que já interpretou o memorável Fred Flintstone), que nas cenas de momentos em família foi o que melhor se destacou, disparadamente. Outro que se destacou um pouco foi o Matthew Fox (do seriado Lost) que conseguiu ao menos uma atuação descente. E também, quem marca presença, é Susan Sarandon, que apesar de ter um papel medíocre, acabou fazendo o necessário para não ser julgada mal. A maior decepção foi Emile Hirsch, que atuou normalmente, como se estivesse na vida real, sendo que a história não é nada real, atuou melhor em "Na Natureza Selvagem", sem dúvida alguma.
Agora, o maior problema, pelo menos pra mim, foi incondicionalmente a trama, que além de não conseguir reter a atenção do telespectador, ainda deixa quem o assiste entediado e para ajudar ainda tem mais de 2 horas de duração, então são uma série de fatores que acabam baixando o nível de "Speed Racer" em parte. O roteiro parece ter sido feito às pressas, então foi simplesmente escrita de forma desleixada e descuidada, sabotagem esportiva nem sempre é um bom tema para se fazer um filme, especialmente um blockbuster.
A edição foi criativa e ao mesmo tempo cansativa e cruel, mas isso não fez muita diferença. O que fez um pouco de falta foi uma trilha mais elaborada e pensada com mais calma, talvez isso elevasse um pouco o nível da trama.
Imagino que os produtores e diretores sofreram muita pressão do estúdio e acabou saindo esse resultado completamente mediano.
Inevitavelmente, quem gosta de carros deveria assisti "Speed Racer", as corridas eletrizantes são de tirar o fôlego (apesar de eu ter esperado cenas mais elaboradas), mas creio eu, que muitos acharão o filme entediante ao extremo, então melhor mesmo assistir Matrix mesmo, de novo.
Nota: 7,1

-> Extras:

- Trailer:



[Em cartaz] O Melhor Amigo da Noiva

O MELHOR AMIGO DA NOIVA

-> Informações Gerais:

Título Original:
Made of Honor
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 101 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 16 de Maio de 2008
Site Oficial: http://www.omelhoramigodanoiva.com.br/
Direção: Paul Weiland
Roteiro: Adam Sztykiel, Deborah Kaplan e Harry Elfont, baseado em estória de Adam Sztykiel
Elenco: Busy Philipps, Michelle Monaghan, Patrick Dempsey, Kevin McKidd, Kelly Carlson, Sydney Pollack, Kathleen Quinlan, Beau Garrett
Sinopse: Tom (Patrick Dempsey) é um homem bem sucedido que sempre que pode se encontra com Hannah (Michelle Monaghan), sua melhor amiga. Quando Hannah viaja a negócios para a Escócia, onde passa 6 semanas, Tom descobre-se apaixonado por ela. Decidido a pedi-la em casamento assim que retorne de viagem, Tom é surpreendido ao saber que ela voltou noiva de um belo e rico escocês. Chamado para ser a "madrinha" do casamento, Tom reluta mas aceita o convite. Seu objetivo agora é impedir que o casamento de Hannah aconteça e tentar conquistá-la de uma vez por todas.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,9 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:


Conhecido da série de TV "Grey’s Anatomy", Patrick Dempsey prova que leva jeito para comédias românticas, arrancando suspiros da mulherada.
E em se tratando de comédias românticas, "O Melhor Amigo da Noiva" promete levar uma boa parte de espectadores para o cinema, afinal, tem toda a essência do gênero (incluindo um final previsível, como sempre) que quase todo mundo gosta. Acredito que se alguém quiser ver uma boa comédia, essa é a melhor opção atual que está passando nos cinemas, vale a pena pagar o ingresso, eu acho.
As boas atuações ficam restritas apenas para o casal principal, nada já não esperado. Patrick Dempsey tem um carisma único e acredito que seria desafiador e interessante vê-lo numa história dramática, é um ator que, se dedicando, terá um futuro promissor. E interpretando a noiva, Michelle Monaghan vem conquistando seu espaço fazendo cada vez papéis maiores no cinema atuando juntamente com atores renomados como Angelina Jolie, Tom Cruise, Robert Downey Jr. e Charlize Theron, com um currículo desses, não têm como passar mais despercebida, uma atriz promissora e cativante.
Roteiro é indiscutivelmente divertido, apenas divertido, nada muito promissor, relevante ou novo, simplesmente divertido, especialmente quando o personagem principal viaja para a Escócia, a partir daí é risada e divertimento na mosca. Apenas o final, como disse no começo, decepciona por ser previsível e teórico.
Particularmente, achei a trilha bem atual e deixa a história bem leve e suave.No fim das contas, é um filme que foi bem feito e produzido, apesar de que muitos classifiquem a história como medíocre, mas, num sábado à tarde não há quem resista a ver uma boa história divertida, ainda mais assistindo acompanhado de alguém especial

Nota: 7,9

-> Extras:

- Trailer:

sexta-feira, 16 de maio de 2008

[Em DVD] O Sonho de Cassandra

O SONHO DE CASSANDRA

-> Informações Gerais:

Título Original:
Cassandra's Dream
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 108 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 30 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.cassandrasdreammovie.com/
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Elenco: Ewan McGregor, Colin Farrell, Hayley Atwell, John Benfield, Jim Carter, Sally Hawkins, Tom Wilkinson
Sinopse: Terry e Ian são dois irmãos que passam por uma situação inusitada ao conhecer a misteriosa atriz Angela Stark. Ian fica perdidamente apaixonado pela bela jovem que acaba de chegar em Londres em busca de riqueza. Como estão passando por problemas financeiros, eles decidem aceitar uma proposta criminosa. Porém, a situação foge de controle quando as coisas não saem como planejado.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,2

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Por ter passado rapidamente nas salas de exibição, não tive tempo de conferir a mais nova produção do inteligentíssimo Woody Allen nos cinemas. E por passar por distribuidoras tão simples aqui no Brasil, foi difícil de encontrar seu filme na prateleira da locadora também. Ou seja, se você achar o DVD por lá... não pense duas vezes e alugue!
Mas vamos ao filme. "O Sonho de Cassandra" nos mostra uma história um tanto quanto intrigante. Assim como todos os seus filmes, Allen conduz a narrativa de uma forma lenta porém ele aguarda e quando menos esperamos, nos surpreende com uma reviravolta inesperada e um final inimaginável. Nessa fita, a trama está um pouco mais travada que seus filmes anteriores, mas convence. Woody Allen sabe mexer com o psicológico. Sabe usar aquele ângulo ou aquela fala de uma maneira perfeita. O cara é fera!
Nos aspectos técnicos, Allen não é forte. A trilha, praticamente inexistente, não tem muita participação. As atuações são medianas e apenas repassam o que o texto mostra - todos se saíram medianos sem nenhum grande destaque. Em resumo, o roteiro do cineasta já impressiona. E só isso é um bom motivo para assistir.
Nota: 8,6

- Por Mateus Pereira:
Certamente os filmes de Woody Allen não chegam a ter muita divulgação, pelo menos aqui no Brasil, então "O Sonho de Cassandra" passou meio despercebido, apesar de seu elenco.
Primeiramente, é indiscutivelmente necessário comentar o grande atrativo do filme: Woody Allen. Prestigiado internacionalmente, assim como é criticado muitos, Allen tem um jeito único e inigualável de fazer seus filmes, sabendo lidar com temas do cotidiano como desespero, falta de escolhas, dúvidas e os erros incorrigíveis, todos esses temas são profundamente explorados na maioria de seus trabalhos, pelo menos nos atuais, sua sinceridade irônica é impagável, assim como suas críticas à sociedade são únicas.
Caracterizando o roteiro, especificamente esse, Woody não soube dar um ritmo que pudesse fluir, então certas cenas acabam ficando monótonas, especialmente no começo quando demora pra história literalmente começar a se desenvolver. Já do meio do final, eu não consegui tirar os olhos da tela de jeito nenhum, a história fica tão envolvente e fascinante que você não vê a hora de chegar o final pra descobrir como tudo irá acabar, e acreditem, assim como a maioria dos trabalhos de Woody, o final surpreende, mas nada de muito extraordinário, não é para tanto, então já posso imaginar algo: "Decepções a vista!", como sempre.
Credencialmente, as atuações são pobres, pouco exploradas, mas é reconhecível, pelo menos de minha parte, que o Colin Farrell teve sua "melhor" atuação, não que isso seja grande mérito, mas ele está evoluindo aos poucos. Em se tratando do Ewan McGregor admito que me decepcionei, teve uma atuação mais pobre ainda que Farrell, mas dá pra dar um desconto por seu personagem ser pouco caracterizado. E para fechar o elenco de astros, Tom Wilkinson teve um ótimo desempenho, apesar de seu personagem pouco explorado psicologicamente. No fim das contas, quem também se destacou foi a novata Hayley Atwell, muito carismática e com um rosto cinematográfico.
Trilha sonora impactante que passa despercebida, assim como a edição é crua e caseira demais, não que seja um defeito, mas faz a história perder um pouco da sua essência.
Criteriosamente, não é um filme imperdível, mas é sempre bom dar pelo menos uma conferida nos trabalhos de Woody Allen, apesar desse, especificamente, passar a impressão de ter sido feito simplesmente por fazer.
Nota: 7,8

-> Extras:

- Trailer:

domingo, 11 de maio de 2008

[Em DVD] Tudo Acontece em Elizabethtown

TUDO ACONTECE EM ELIZABETHTOWN

-> Informações Gerais:

Título Original:
Elizabethtown
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 123 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 04 de Novembro de 2005
Site Oficial: http://www.elizabethtown.com/
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Elenco: Orlando Bloom, Kirsten Dunst, Susan Sarandon, Judy Greer, Jessica Biel, Alec Baldwin, Jed Rees, Emily Rutherfurd, Bruce McGill
Sinopse: Após provocar um prejuízo de US$ 972 milhões para a Mercury, a maior empresa de esportes dos Estados Unidos, ao elaborar um tênis que foi um fiasco, Drew Baylor (Orlando Bloom) é demitido pelo magnata Phil DeVoss (Alec Baldwin). Ellen Kishmore (Jessica Biel), sua namorada, acaba com Drew. Ele decide cometer suicídio e estava para executá-lo, quando o celular toca. Drew atende e sabe através da sua irmã, Heather (Judy Greer), que o pai deles, Mitchell (Tom Devitt), morrera de infarto em Elizabethtown, Kentucky, cidade-natal de Drew. Heather diz que ela e a mãe deles, Hollie (Susan Sarandon), precisam do apoio dele e, além disto, teria de ir até Elizabethtown para ajudar a organizar o funeral. No vôo ele conhece Claire Colburn (Kirsten Dunst), uma aeromoça que lhe dá alguma esperança no futuro. Porém este futuro pode ser incerto, pois as pessoas que crêem nele são os moradores de sua cidade, que o julgam um vencedor. Mas logo será publicado que Drew cometeu um dos maiores fiascos comerciais do país. -> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 5,7

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Um filme parado, sem emoção, com um roteiro enrolado. Me desculpem fãs de comédia romântica e de casais que no fim se encontram para o esperado beijo, mas eu odiei esse filme. Eu fui ao cinema conferir essa produção e não gostei mesmo.
O filme começou bem, porém de acordo com as cenas... a empolgação vai embora e se torna um filme chatíssimo. Sério mesmo. O roteiro tem sérios problemas, com falas desnecessárias e pouca emoção na história em si.
A trilha é boa até, mas isso não consegue salvar o filme. Orlando Bloom e Kirsten Durst até tem uma química, mas acho que faltou algo a mais para dar aquele impulso legal na história. Tudo acontece em Elizabethtown mesmo: roteiro e atuações nada convicentes!
Nota: 3,2

- Por Mateus Pereira:

Certamente muitas pessoas já pensaram em suicídio quando se viram com vários problemas e esse é o ponto de partida de "Tudo Acontece em Elizabethtown".
O roteiro, perceptivelmente, foi até que bem escrito, até por possuir uma criteriosa lição de vida, que muitas pessoas precisam para suas vidas: seguir em frente e não desistir, problemas todos tem, o segredo é como você lida com eles!
Só pela mensagem final, já vale a pena assistir o filme. Entretanto faltou um pouco de foco no roteiro, talvez se algumas cenas desnecessárias fossem tiradas da versão final, o desenvolvimento da história seria melhor. Tirando isso, cenas engraçadas e divertidas, assim como diálogos inteligentes não faltam em nenhum momento.
Caracterizando os atores, quem melhor se empenhou foi indiscutivelmente a Kirsten Dunst, que conseguiu desenvolver uma personagem bem legal, fazendo com que as pessoas gostassem quando ela estava em cena. Apenas me decepcionei um pouco com o Orlando Bloom, que estava muito preso em cena, não estava se sentindo confiante e confortável e certamente não era uma característica do seu personagem em alguns momentos, foi algo negativo que ele prosperou para o filme, infelizmente.
Já os coadjuvantes conseguiram grande êxito, principalmente a Susan Sarandon, que conseguiu passar emoção para o telespectador e para fechar, Alec Baldwin e Jessica Biel completam esse elenco de atores e atrizes com grande potencial, mas alguns só precisam usá-lo melhor.
Outro fator que fez o filme fluir de forma positiva, foi a trilha sonora, que estava simplesmente perfeita e selecionada a dedo. Um grande fator, sem o qual, faria uma diferença enorme.
E para completar, a fotografia, especialmente no começo e fim do filme, foi seletivamente muito bem utilizada e parece que deixou a história mais alegre em si.
Sem dúvida alguma, todos deveriam ver o filme, claro que alguns certamente não iriam gostar por não captarem a mensagem final, mas vale a pena tentar. E outro aspecto importante, é que o começo da história é chata mesmo, mas aos poucos, tudo vai fluindo de maneira espetacular e quando chega o final da história, você se sentirá com uma leveza interior indescritível.

Nota: 8,2

-> Extras:

- Trailer:


sábado, 10 de maio de 2008

[Em DVD] Feitiço do Tempo

FEITIÇO DO TEMPO

-> Informações Gerais:

Título Original:
Groundhog Day
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 101 min.
Classificação Etária: Livre
Lançamento (USA): 12 de Fevereiro de 1993
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Danny Rubin e Harold Ramis, baseado em estória de Danny Rubin
Elenco: Bill Murray, Andie MacDowell, Chris Elliott, Stephen Tobolowsky, Brian Doyle-Murray, Marita Geraghty, Angela Paton
Sinopse: Um repórter de televisão (Bill Murray) que faz previsões de metereologia vai à uma pequena cidade para fazer uma matéria especial sobre o inverno. Querendo ir embora o mais rapidamente possível, ele inexplicavelmente fica preso no tempo, sendo condenado a repetir sempre os eventos daquele dia.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,3

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:


Já se imaginou preso no mesmo dia por um longo tempo numa cidade que você odeia? Pois é, isso acontece com o personagem de Bill Murray.
"Feitiço do Tempo" é um bem leve e suave, entretanto com uma forte mensagem final que nos leva a crer que cada pequena boa ação que fazemos durantes os dias de nossas vidas, podem mudar nossas vidas intensamente e até a vida de outras pessoas, sendo assim, é mais fácil encarar os nossos problemas de forma positiva aproveitando para crescermos como seres humanos. Realmente, só por essa mensagem o filme já merece ser assistido por qualquer pessoa.
Claro que essa mensagem foi inserida num ótimo contexto que é o roteiro, que não deixa a peteca cair e torna a história divertida e completamente cativante. A história é bem original e bem bolada, apesar de ter uns erros cronológicos e de adaptação no filme em si, mas mesmo assim a história é realmente brilhante. Se bem que para muitos, a história pode ser bobinha e irrealista, mas se for parar pra pensar, o que vale é a mensagem final.
Em relação às atuações, Bill Murray teve uma de suas melhores atuações até hoje e com certeza merece aplausos, simplesmente se entregou ao personagem de forma admirável, coisa que hoje em dia, já é mais difícil de ver. Já a Andie MacDowell (que atualmente está sumida das telas) teve uma atuação neutra, mas convincente, até por seu personagem ser uma pessoa sem características marcantes, que não foi o caso do papel do Bill que é egocêntrico ao extremo.
Os outros elementos do filme são bons, apenas bons (considerando a época que o filme foi feito): trilha sonora (que deixou o filme mais leve e divertido), edição (em certas cenas deixou a desejar, mas no fim das contas é bem feita) e a direção (que não é nada má, pelo contrário até).
Entre tantos aspectos neutros, o filme vale, principalmente, pela ótima mensagem, pelo roteiro e pela atuação de Bill Murray. Vai que depois desse filme sua vida não muda, só depende de você, apenas você...

Nota: 8,5

-> Extras:

- Trailer:

terça-feira, 6 de maio de 2008

[Em DVD] Pulp Fiction - Tempo de Violência


PULP FICTION

-> Informações Gerais:
Título Original:
Pulp Fiction
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 154 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 1994
Site Oficial: http://www.pulpfiction.com/
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino, baseado em estória de Roger Avary e Quentin Tarantino
Elenco: John Travolta, Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Quentin Tarantino.
Sinopse: Dois assassinos profissionais devem fazer cobrança para um gângster; um deles é forçado a sair com a garota do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, boxeador se mete em apuros por ganhar luta que deveria perder.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 9,2 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Mais um para a minha galeria de filmes assistidos do Tarantino. Sempre quis alugar essa produção, que foi vencedora de um Oscar em 1994 e concorrendo a outras seis estuetas - incluindo a de Melhor Filme. Não é à toa que Quentin Tarantino é um dos nomes mais populares e invejados do mundo Hollywoodiano.
Pulp Fiction é brilhante! O começo do filme é bem badalado e o tempo vai andando... e você quase não sente as duas horas e meia de filme. Além disso, o elenco é nada mais que um show de estrelas: os ótimos Bruce Willis, Samuel L. Jackson e John Travolta, a cobiçada Uma Thurman(Que mais tarde fez uma das interpretações mais marcantes do cinema em Kill Bill) e uma rápida aparição do próprio diretor!
Fora o belo show de atuação, o principal destaque é o roteiro. Os dois volumes de Kill Bill apresentaram belas falas, tudo bem desenvolvido e todas aquelas incomparáveis tiradas que só Tarantino é capaz de fazer. Com Pulp Fiction essa característica única do cineasta se repete.
Mas, o que mais me impressionou de verdade, foi seqüência de cenas que encerraram o filme. A reflexão que Quentin deixa de presente para os espectadores é super importante e, mesmo sendo de 94, é super atual.
Um filme com um grande teor cult que trata de assuntos polêmicos, com um roteiro brilhante e atores mais do que conhecidos. E ainda quer mais?
Nota: 9,2

- Por Mateus Pereira:
Nota: ?

-> Extras:

- Trailer:





-> Indicado a 7 Oscars (1994): Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (John Travolta), Melhor Ator Coadjuvante (Samuel L. Jackson), Melhor Atriz Coadjuvante (Uma Thurman) e Melhor Montagem. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

[Em DVD] Sete Anos no Tibet

SETE ANOS NO TIBET

-> Informações Gerais:

Título Original:
Seven Years in Tibet
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 134 min.
Classificação Etária: Livre
Lançamento (BR): 15 de Maio de 1998
Site Oficial: http://www.mandalay.com/
Direção: Jean-Jacques Annaud

Roteiro: Becky Johnston, baseado em livro de Heinrich Harrer
Elenco: Brad Pitt, Victor Wong, David Thewlis, B.D. Wong, Mako, Danny Denzongpa.
Sinopse: Heinrich Harrer (Pitt) é um alpinista austríaco arrogante e egoísta que, em 1939, deixa seu país e sua mulher grávida para escalar um dos picos mais altos do Himalaia. Pos serem simpatizantes do nazismo, ele e seu parceiro Peter (Thewlis) acabam presos pelos ingleses, durante a Segunda Guerra Mundial. Mas eles escapam e decidem retomar sua jornada. Mas no caminho, eles acabam chegando ao Tibet e conseguem ser os únicos estrangeiros a entrar na cidade sagrada de Llasa, onde conhecem um jovem Dalai Lama, que ajuda Heinrich a despertar sua espiritualidade.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,9 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

"Sete Anos no Tibet" revela uma história real que realmente soube lidar com o sentimentalismo, de forma pouco melodramática, entretanto emocionante, certos diretores têm esse dom, outros certamente não.
Brad Pitt me impressionou e me fez olhá-lo de forma mais respeitosa, afinal teve uma atuação muito boa e absolutamente bem pesquisada, visto que seu personagem retrata um alpinista que realmente existiu, mas infelizmente morreu recentemente, e que teve uma grande relação de amizade com Dalai Lama como é mostrada no filme, nesse ponto, houve sinceridade em cada cena. Os atores, no geral, se esforçaram e souberam se relacionar com os aspectos cinematográficos de forma singelamente considerável.
Em relação aos fatos históricos, é exatamente nesse ponto de que define quem gosta ou não do filme pelo fato de ter mais de 2 horas de duração. Quem olhar pelos fatos históricos, pela cultura tibetana e em relação à guerra, é bem provável que aprovará o filme que forma proveitosa. Já quem não fizer isso, certamente terá momentos de tédio que não tem fim. Posso dizer que fiquei num meio termo em relação a esse ponto, quem sabe assistindo de novo as coisas mudariam um pouco, pelo menos.
Os dois pontos mais admiráveis no geral foram a trilha sonora que soube conduzir o filme perfeitamente com sua composição magnificamente bem escolhida e a fotografia que, bem selecionada, soube dar um toque especial, ambos, uma composição difícil de ver em filmes contemporâneos. Apenas uma decepção, foi um pouco da edição, que deixou a desejar.
E por último, o diretor conduziu o filme de uma forma crítica, poderia ser um filme mais simples, em questão de duração, sem perder sua essência do roteiro, que por sinal, exprime uma lição de vida belíssima.
Vale a pena ser assistido por sua história bonita, fotografia, trilha sonora e um pouco pelas atuações.

Nota: 7,9

-> Extras:

- Trailer:

[Em DVD] Bobby

BOBBY

-> Informações Gerais:

Título Original:
Bobby
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 120 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 20 de Julho de 2007
Site Oficial: http://www.bobby-the-movie.com/
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Lindsay Lohan, Elijah Wood, William H. Macy, Helen Hunt, Christian Slater, Laurence Fishburne, Freddy Rodriguez, Shia LaBeouf, Martin Sheen, Joshua Jackson, Heather Graham
Sinopse: O filme gira em torno do assassinato do senador Robert F. Kennedy, em 4 de julho de 1968. Baseado em fatos, mas também com uma parcela de ficção, o longa acompanha as vidas de vários personagens que estavam no hotel em que o político foi morto, poucas horas antes do crime.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,0 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:


Nem um pouco divertido, mas conclusivo é uma maneira simples de classificar "Bobby", que tem um dos melhores elencos já vistos recentemente, não necessariamente classificando pela qualidade e sim pela quantidade.
Apesar de ter sido literalmente massacrado pela crítica pelos americanos, o filme conta um fato histórico que ficou marcado na história dos americanos, sendo assim, é, de fato, vale a pena ser assistido pelo episódio histórico que, infelizmente, só serve de plano de fundo para poder desenvolver a história que 22 personagens que foram afetados nesse dia, interligados de forma clara e simples, sem muita ousadia, em certos momentos cansa o telespectador.
O roteiro possui diversas citações de problemas que ocorrem até hoje como por exemplo: alcoolismo, traição, racismo, drogas e solidão. Certamente atingiu seu objetivo ao tocar nesses temas tão polêmicos.
Em relação às atuações, digo que me decepcionei um pouco, deveriam ter aproveitado o fato de ter um elenco tão cheio de áurea e prestígio e usá-los de forma mais gesticulada. Claro, que com tantos atores e atrizes, alguns merecem destaque por suas atuações, como Anthony Hopkins, Demi Moore e Sharon Stone que por serem mais experientes, acabaram se destacando.
A direção também foi relativamente boa, mas nada muito ousado que possa ser admirado. Além disso, trilha sonora e edição cumpriram seu papel. E finalmente, o final do filme foi bem feito, souberam mesclar bem as cenas que realmente aconteceram e o filme em si, assim como a trilha atingiu seu auge.
Filme tedioso, então acredito que de cada 100 pessoas que assistem a esse filme, 50 gostam e 50 não gostam. Assistam e decidam de que lado irão permanecer.

Nota: 7,0

-> Extras:

- Trailer:

sábado, 3 de maio de 2008

[Em DVD] O Preço da Coragem

O PREÇO DA CORAGEM

-> Informações Gerais:

Título Original:
A Mighty Heart
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 02 de Novembro de 2007
Site Oficial: http://www.oprecodacoragem.com.br/
Direção: Michael Winterbottom
Roteiro: John Orloff, baseado em livro de Mariane Pearl
Elenco: Angelina Jolie, Dan Futterman, Irfan Khan, Adnan Siddiqui, Alyy Khan
Sinopse: 23 de janeiro de 2003. Daniel Pearl (Dan Futterman), chefe da sucursal do Wall Street Journal no sudeste asiático, está trabalhando numa matéria sobre um homem-bomba chamado Richard Reid. Sua pesquisa o levou a Karashi, onde um intermediário lhe prometeu uma boa fonte. Quando Daniel saiu para a entrevista avisou Mariane (Angelina Jolie), sua esposa, de que talvez voltasse tarde. Porém ele jamais retornou. Grávida de 6 meses, Mariane decidiu escrever um livro para apresentar a seu filho quem era seu pai, que ele não conheceria.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,7 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

Adaptação do livro homônimo de Mariane Pearl, "O Preço da Coragem" é baseado numa história real que aconteceu logo após o 11 de setembro.
Angelina Jolie interpreta a personagem principal brilhantemente bem e consegue passar a emoção da personagem através do seu olhar, certamente uma de suas melhores interpretações, é admirável saber que ela deixou de lado o fato de não ficar linda no filme para fazer um papel desafiador.
Apenas a tradução do título que me incomodou um pouco, afinal, há muita diferença entre "Um Coração Corajoso" (tradução certa) e "O Preço da Coragem", não que a personagem não tenha sido corajosa, pelo contrário, é uma lição de vida sua coragem, entretanto, o fato de ser corajosa ou não, não iria influenciar o fim que a história teve, foi apenas uma conseqüência dos fatos, mas enfim, o nome é o de menos, foi apenas uma observação.
Roteiro foi bom, apenas bom, faltou certo ritmo no filme, algumas cenas se transcorriam de forma arrastada e também faltou falar mais do desaparecido mesmo, em alguns momentos ficava tão em cima da Mariane que se esqueceram do desaparecido em si, mas tudo bem, esse fato também dá para aceitar.
Edição e trilha sonora deixaram a história mais real e tensa, destaque para a música dos créditos finais que foi muito bem selecionada, além disso, teve uma boa direção também.
Alguns certamente irão achar o filme chato e cansativo, assim como muitos irão achar o filme bem adaptado e abrangente de uma lição de vida.

Nota: 7,7

-> Extras:

- Trailer:

sexta-feira, 2 de maio de 2008

[Em DVD] Stardust - O Mistério da Estrela

STARDUST - O MISTÉRIO DA ESTRELA

-> Informações Gerais:

Título Original:
Stardust
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 128 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 12 de outubro de 2007
Site Oficial: http://www.stardustmovie.com/
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman e Matthew Vaighn, baseado em graphic novel de Neil Gaiman
Elenco: Claire Danes, Charlie Cox, Sienna Miller, Ricky Gervais, Jason Flemyng, Peter O'Toole, Michelle Pfeiffer e Robert De Niro.
Sinopse: STARDUST nos conduz numa aventura que tem início em uma pequena cidade da Inglaterra e termina em lugares que existem apenas no mundo da imaginação.O jovem Tristan (CHARLIE COX) tenta conquistar o amor da bela e fria Victoria (SIENNA MILLER) indo em busca de uma estrela cadente. A jornada o leva a uma terra esquecida e misteriosa além dos muros da cidade. Nessa odisséia, Tristan encontra a estrela, que se transformou numa garota fascinante chamada Yvaine (CLAIRE DANES).
Mas Tristan não é o único à procura da estrela. Os quatro filhos vivos de um rei (PETER O'TOOLE) - sem falar dos espíritos de seus três irmãos já falecidos - competem pela estrela na disputa pelo trono. Tristan também terá de enfrentar a feiticeira má Lamia (MICHELLE PFEIFFER), que pretende usar a estrela para recuperar a juventude. Ao lutar para sobreviver a todas essas ameaças - encontrando pelo caminho um pirata, o capitão Shakespeare (ROBERT DE NIRO), e o suspeito negociante Ferdy, o Receptador (RICKY GERVAIS) -, Tristan vê sua missão mudar: ele precisa ganhar o amor da estrela, agora que descobriu o verdadeiro amor.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,6

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:


Um show de efeitos visuais é o principal chamariz de Stardust - produção de 2007 agora em DVD. Para defender as ótimas montagens, irei começar com uma frase de José Wilker: "Os efeitos especiais servem para escondem a falta de criatividade". Desde que ouvi essa frase do "crítico", eu não concordei. Acredito que eles servem para aumentar o potencial de produção de um filme e ampliar ainda mais suas alternativas. E é bem isso que acontece em Stardust.
Quem gosta de filmes como Crônicas de Nárnia, Harry Potter e Senhor dos Anéis, irá com certeza se apaixonar de cara com essa fita. Um mundo encantado de bruxas, princípes, princesas, estrelas cadentes e seres humanos normais. São essas as características dessa fita, que mistura elementos reais com o fantástico.
Stardust usa e abusa disso. Eu adoro Harry Potter, mas achei que essa produção ficou um pouco inferior. Foram muitos efeitos e parece que eles esconderam um pouco as boas atuações. O único que se salva, sem dúvida, é Robert DeNiro, que faz um personagem engraçado e que vai arrancar muitos risos.
O roteiro se saiu bem até, encaixando todas as peças no final. Os cenários também estão super bem filmados. Porém, não me deu AQUELE clique, sabe? O filme é bom, mas parece que faltou algo. Quem sabe uma trilha mais desenvolvida ou então uma maior investida no psicológico dos personagens.
Muitos irão gostar. Outros nem tanto. A opinião em relação à essa fita será bem dividida, com certeza. Só assistindo para obter sua própria conclusão.

Nota: 7,3

- Por Mateus Pereira:

Comédia, ação, romance, suspense, fantasia, aventura e mistério. Já imaginou uma história que misturasse todos esses gêneros de forma completamente divertida?! Pois é, essa história chegou.
"Stardust", baseado no graphic novel de Neil Gaiman, seria um filme qualquer, se não fosse por sua criatividade e pelos atores e atrizes, entretanto, com atores do porte de Michelle Pfeiffer e Robert De Niro, não tem como uma história dessas passar despercebida.
Primeiramente, todos os atores, sem exceção tiveram atuações realmente bem trabalhadas, destaque para os atores citados a cima, que, por sua experiência e carisma, conquistaram o telespectador de forma inesperada. Robert De Niro interpreta um personagem hilário, que nos faz rir em praticamente todas as suas cenas e Michelle Pfeiffer simplesmente ficou perfeita interpretando uma bruxa.
Posteriormente, temos o roteiro que a cada cena deixa qualquer um cada vez mais encantado (ou não) pela história, além de ter sido muito bem adaptado. Fantasia é o gênero principal da história, então se você não gosta do gênero, talvez decididamente não goste do filme, entretanto, vale tentar se entregar à história, pelo menos.
Outros pontos que valem a pena citados, são certamente a fotografia, que foi bem pesquisada, além dos efeitos especiais que são ótimos, e que no contexto das cenas, são de tirar o fôlego. Trilha sonora também muito boa, se encaixando perfeitamente no filme. E, por último, a direção de arte também foi muito bem selecionada e bem desenvolvida.
Mas entre pontos positivos, sempre tem pelo menos um negativo, que no caso é o desenvolvimento do filme, que poderia ser mais bem trabalhado e realmente, depois de assistir ao filme, você acaba ficando com aquela sensação de que faltou alguma coisa, infelizmente.
Entre pontos positivos e pontos negativos, o filme esbanja criatividade e certamente quem gostou de filmes como "Harry Potter", "As Crônicas de Nárnia" e até talvez "O Senhor dos Anéis", com o Júlio já citou, vai gostar dessa divertida história que é ótima de se assistir com toda a família reunida.

Nota: 7,9

-> Extras:

- Trailer:




[Em DVD] Apenas uma Vez

APENAS UMA VEZ

-Vencedor de 1 Oscar:
Melhor Canção Original ("Falling Slowly")

-> Informações Gerais:

Título Original:
Once
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 85 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 18 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.foxsearchlight.com/once/
Direção: John Carney
Roteiro: John Carney
Elenco: Glen Hansard, Marketa Irglova, Hugh Walsh, Gerry Hendrick, Alastair Foley
Sinopse: Ele é um talentoso músico, que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem como hobby o piano. O acaso fez com eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam uma experiência inesquecível. Uma linda história de amor embalada por músicas que traduzem os caminhos do coração.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 9,3

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Quer fazer cinema e não tem muita grana para investir em seu grande projeto cinematográfico? Não desanime! Pegue uma câmera digital, alguns amigos e comece a bolar algo. Essa brincadeira pode conquistar um Oscar! Acredite se quiser, mas essa ironia se tornou realidade em 2008.
Com apenas 150 mil dólares (!), "Apenas uma Vez" venceu o Oscar de Melhor Canção Original. E não é a toa. A encatável "Falling Slowly" é somente o começo do que Once nos proporciona - uma obra-prima com uma trilha-sonora maravilhosa. Com certeza, o conjunto de músicas desse filme é um dos melhores do ano (Se não for o melhor), pois a trilha é nada cansativa e possuem letras que podem ser facilmente decoradas (Eu estava cantando junto com a produção!).
E não é apenas a trilha que encanta o espectador. A produção se conduz de uma maneira tão... única, que marcará cada um que assistir. A história se traduz pelas músicas e, mesmo sendo algo tão simples, é impecável.
Os atores também se saíram bem, apesar de demonstrarem claramente que não estão muito familiarizados com as câmeras. Mesmo assim, a dupla principal desempenhou bem a sua função e deixaram tudo muito bem feito. Enfim, "Apenas Uma Vez" é como uma música viciante - você quer ver e rever milhares de vezes, mesmo sem saber explicar o porque de ser tão bom.
Nota: 9,3

- Por Mateus Pereira:
Filmado em apenas 15 dias, gastando 150 mil dólares e com filmagem amadora (feita na com a câmera na mão) seriam motivos suficientes para qualquer filme ser ruim, entretanto a situação é totalmente reversa em "Apenas uma vez".
Se você espera uma comédia romântica com cenas de amor, vai acabar se decepcionando, pois "Apenas uma Vez" é muito mais do que isso. Muitos vão achar o estranho no começo e vão se perguntar por que estão exatamente assistindo-o, mas acreditem, o filme é conduzido de uma maneira tão sutil e delicada que quando você se der conta, vai estar encantado pelo filme.
Sem possuir muitos diálogos, a história vai se contorcendo através da música, que apesar de expressarem os sentimentos dos personagens sem exageros e nos momentos certos, não se compara a chatice que a maioria dos musicais é, afinal ninguém merece ter que ouvir músicas chatas para um simples "Que horas são?", por exemplo. E é curioso que os nomes dos personagens não são em nenhum momento do filme mencionados e realmente, foi algo que não fez falta.
O roteiro é um dos melhores dos últimos tempos, apesar de simples e sem muitos diálogos, mas é muito sincero e sem os clichês que já estão virando tradição. Foi admirável ver que souberam colocar as músicas nos momentos certos, assim fazendo uma ligação entre os personagens, não através de falas e sim de fato, da música. Sem contar que a história acabou no momento certo, se ultrapassasse daquele momento o filme não iria ser tão bom, então foi um final perfeito.
Já em relação às músicas, são definidas simplesmente por uma palavra: perfeitas! Não há palavra melhor para descrevê-las, se não “perfeita”, as letras foram muito bem pensadas, criadas e compostas, letras umas melhores que as outras, mas claro, destaque para a música ganhadora do Oscar "Falling Slowly" que nos deixa com vontade de sair do cinema cantando, literalmente.
Por fim, as atuações, se considerando que os atores principais Glen Hansard e Markéta Irglová são músicos e não atores, tiveram atuações no mínimo bem sucedidas, realmente souberam sentir a música e fazer do filme explosivamente encantador.
Pelo menos para mim, o filme é um dos melhores filmes desse ano que estrearam até o momento, e com certeza não merece ser visto apenas uma vez.
Nota: 9,3

-> Extras:

- Trailer:

quinta-feira, 1 de maio de 2008

[Em cartaz] Homem de Ferro

HOMEM DE FERRO

-> Informações Gerais:

Título Original:
Iron Man
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 126 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 30 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.homemdeferro.com.br/
Direção: Jon Favreau
Roteiro: Art Marcum, Matt Holloway, Mark Fergus e Hawk Otsby, baseado em personagens criados por Stan Lee, Don Heck, Jack Kirby e Larry Lieber
Elenco: Robert Downey Jr., Terrence Howard, Gwyneth Paltrow, Famke Janssen
Sinopse: Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um industrial bilionário, que também é um brilhante inventor. Ao ser sequestrado ele é obrigado por terroristas a construir uma arma devastadora mas, ao invés disto, constrói uma armadura de alta tecnologia que permite que fuja de seu cativeiro. A partir de então ele passa a usá-la para combater o crime, sob o alter-ego do Homem de Ferro.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,8

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Primeiro grande blockbuster de 2008 e primeira grande surpresa! Eu fui conferir Homem de Ferro com um pé atrás, esperando um filme repleto de efeitos especiais, que iria divertir crianças até 14 anos, e história que é bom? Nada.
Porém, a película me impressionou e muito. Essa produção se enquadra na mesma categoria de filmes como Homem-Aranha, Batman, Super-Man e tantas outras franquias que são ditas como os mais esperados do ano e tem um roteiro que diverte, emociona e é um entretenimento de primeira qualidade.
O filme é totalmente ao contrário da minha expectativa descrita no primeiro páragrafo. Jon Favreau (Que dirigiu também o belo Zathura: Uma Aventura Espacial) nos trouxe um espetáculo: efeitos especiais muito bem bolados, com cenas de batalha imbatíveis! São seqüências que podem ser comparadas facilmente com as do aracnídeo Homem-Aranha.
Além disso, temos um belo roteiro. Não sei quanto aos fãs de carteirinho do Homem de Ferro, mas na minha opinião a produção se superou de verdade. O texto tem ótimas tiradas, que garantem o riso até no último segundo de filme, e bons diálogos bem diretos - sem aquela clássica enrolação de "E o que será de nós agora?". As atuações também chamam bastante atenção e Robert Downey Jr. (Do nada empolgante Soltando os Cachorros) se reergueu bem nesse filme, dando uma ótima interpretação ao protagonista.
Que venham mais super-heróis, Marvel!
Nota: 9,0

- Por Mateus Pereira:
Classificado com um dos filmes mais esperados do ano, "Homem de Ferro" não decepciona e de quebra no final, dá um gostinho de quero mais. E além disso, o filme foi a chance de Robert Downey Jr. dar um "up" em sua carreira que até então estava estacionada, literalmente, assim muitos vem relatando.
Na verdade, Robert Downey Jr. está perfeito no papel, realmente o filme não seria o mesmo sem o ar de "sou o melhor" que o ator nos proporcionou de forma simples, mas competente. Gwyneth Paltrow, sendo a namorada do herói, nós dá um show de beleza, carisma e simpatia, entretanto uma atuação pouco desenvolvida. Jeff Bridges também marca sua presença como o vilão, após ter uma redução em participações em filmes. Terrence Howard, já indicado ao Oscar, interpreta o amigo do herói, com uma atuação também pouco desenvolvida. E para fechar com chave de ouro o autor de quadrinhos Stan Lee e criador de séries como "Homem-Aranha" e "X-Men", faz uma participação no filme, quase nem dá para notar, mas também comparece.
Claro que bons filmes de heróis não existem sem efeitos especiais e com esse filme não é diferente. Os efeitos resultaram em cenas bem feitas e movimentos muito realistas, que são um dos principais quesitos que classificam um filme de super-herói como bom ou ruim.
Mas o que mais me chamou a atenção do filme foi o roteiro, que ficou disparado de outros filmes de super-heróis pelo fato da história ser mais inteligente e girar em torno, de certa forma, da guerra, isso realmente foi admirável, visto que em filmes do gênero giram em torno da donzela em perigo e esse não, esse se destacou.
Agora chegou a hora de confessar que eu estava com minhas expectativas para o filme relativamente baixas e acabei de surpreendendo, e muito. Mas em contrapartida, eu esperava um pouco, nem que fosse só mais um pouquinho de cenas de ação, pra mim foi o que mais fez falta, mas claro que as cenas de ação do filme são ótimas, de perder o fôlego.
De fato, como devem ter percebido, vale a pena ver o filme, para mim já é um dos melhores filmes do ano até agora e que dá início à nova era da Marvel nos cinemas!
Nota: 8,5

-> Extras:

- Trailer:


[Em DVD] Os Indomáveis

OS INDOMÁVEIS

-> Informações Gerais:

Título Original:
3:10 to Yuma
Gênero: Western
Tempo de Duração: 117 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 18 de Fevereiro de 2008
Site Oficial: http://www.osindomaveisofilme.com.br/
Direção: James Mangold
Roteiro: Halsted Welles, Michael Brandt e Derek Haas, baseado em estória de Elmore Leonard
Elenco: Russel Crowne, Christian Bale, Peter Fonda, Ben Foster
Sinopse: Daven Evans (Christian Bale) é um jovem rancheiro escolhido pelo xerife para escoltar Wade, um perigoso líder de uma gangue, até o tribunal de Yuma, no Colorado. Mas ao chegar lá, o rapaz é surpreendido pelo bando do criminoso disposto a tudo para libertá-lo. A partir daí, é iniciada uma forte batalha entre as gangues rivais.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,2

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

Regravação de "O Galante e o Sanguinário" da década de 50, "Os Indomáveis" recebeu duas indicações ao Oscar de 2008 (Ganhou nenhum) e só esse motivo me impulsionou a alugar. Não me arrependi e fiquei afim de rever. A produção está ótima, com uma trilha-sonora que dão ainda mais clima ao filme e com atuações bem feitas.
Não sou fã de carteirinha desse gênero e nunca entrei nas prateleiras de Western na locadora, mas agora fiquei com vontade de conferir mais. O que mais me atraiu em "3:10 to Yuma" foi o denso roteiro, que contem intelegentíssimas falas e ótimas referências. Para acrescentar ao texto, Crowne e Bale completam tudo isso com atuações dignas de aplausos. Outro ator que também merece atenção é o novato Logan Lerman que fez um personagem bem marcante na trama.
A trilha-sonora foi indicada ao Oscar e está bem feita mesmo. O clima tenso ficou ainda mais evidente com o fundo musical. Porém, acredito que a vitória de Desejo e Reparação nessa categoria foi mais do que justa - merecendo bem mais que o compositor desse filme.
Os cenários e a direção de arte também são mais motivos para se ver "Os Indomáveis". O belo figurino preocupado com os mínimos detalhes deixam o visual do filme ainda mais antigo. Se recomendo? Com certeza! Filme básico para qualquer cinéfilo de plantão.

Nota: 8,9

- Por Mateus Pereira:
"Os Indomáveis" é a melhor prova atual (apesar ser praticamente a única) que as histórias de western não estão fora de moda e podem ser muito melhores que certos filmes que estão em abundância nos cinemas.
Eu, particularmente, não gosto muito do gênero western, entretanto, esse filme me fez simpatizar e admirar pelo menos um pouco mais e agora, estou interessado em assistir outras histórias do gênero, como por exemplo, o clássico "Os Imperdoáveis" que parece ser ótimo, pelos comentários que tenho lido.
Analisando o contexto, o roteiro é intrigante, bem bolado e certamente inteligente, o telespectador tenta imaginar como uma história dessas poderia acabar, mas no fim acaba se decepcionando um pouco, mas bem pouco, pelo menos foi o meu caso. Só pela história, já é um grande motivo para "Os Indomáveis" ser assistido.
Outro ponto forte, são os atores principais que foram muito bem selecionados, com certeza deram o melhor de si e obtiveram um grande êxito: Russell Crowe (após uma recaída em suas atuações nos últimos anos, finalmente retornou brilhantemente bem e seria interessante vê-lo fazendo outro vilão), Christian Bale (também ótimo no filme, finalmente teve uma grande atuação e com certeza está em uma de suas melhores fases de atuações) e para fechar com chave de ouro Ben Foster (que após fazer papéis pequenos em X-Men e Alpha Dog, finalmente teve um papel digno do seu nível de atuação).
Certamente, o filme não seria nada sem o roteiro e os atores que teve.
A trilha sonora está perfeita e no ponto, bem ao estilo de western. Produção também está de parabéns, cada detalhe fez a diferença no filme. E para completar, maquiagem e figurino foram minuciosamente escolhidos e bem projetados.
Essa série de fatores positivos torna "Os Indomáveis" um filme que merece ser assistido, apesar de ter sido muito pouco divulgado, até por ser um tema pouco atrativo para muitas pessoas. Até tiveram que mentir, colocando um pôster numa revista dizendo que era o filme mais aguardado do ano! Pode uma coisa dessas?! Certamente o cargo de filme mais aguardado de 2008 está, atualmente, entre "Indiana Jones" "Batman" ou "Harry Potter" ou até "As Crônicas de Nárnia", então cuidado com essas divulgações enganosas.

Nota: 7,5

-> Extras:

- Trailer:


[Em cartaz] Imagens do Além

IMAGENS DO ALÉM

-> Informações Gerais:

Título Original:
Shutter
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 85 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 11 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.imagensdoalem.com.br/
Direção: Masayuki Ochiai
Roteiro: Luke Dawson
Elenco: Joshua Jackson, Rachael Taylor, Megumi Okina, David Denman, John Hensley
Sinopse: Benjamin Shaw (Joshua Jackson) e sua esposa Jane (Rachael Taylor) estão em lua-de-mel em Tóquio, onde aproveitam para realizar uma lucrativa sessão de fotos em uma exótica oportunidade profissional. Porém quando rumam ao monte Fuji o carro em que estavam atropela uma mulher, que estava no meio da estrada e surgiu repentinamente. À medida que retomam a consciência, Benjamin e Jane se surpreendem ao não encontrar o corpo da atropelada. Abalados com o ocorrido, eles chegam a Tóquio e Benjamin inicia seu trabalho. Até que ele descobre em suas fotos misteriosas manchas brancas, que formam silhuetas humanas. As manchas surgiram um dia após as fotos terem sido tiradas e fazem com que Jane desconfie que tenha algo a ver com o acidente de carro que sofreram.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 4,2 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

Antes de qualquer coisa, já vou avisando que esse filme é refilmagem de "Espíritos - A Morte Está ao Seu Lado" de 2004, antes que alguém vá ao cinema e se depare com a sensação de "Já vi esse filme antes e estou jogando meu dinheiro no lixo".
Mas já quem gosta de um bom filme de suspense, certamente irá gostar desse, que tem um roteiro bonzinho até, uma história bem bolada, de certa forma, com uma parcialidade de criatividade em certos momentos, que até conseguem dar sustos e deixar alguns momentos de tensão na maioria das pessoas e um clima arrepiante, mas claro que o filme tem cenas um tanto chatas e cansativas, mas felizmente são raras.
Os atores até que se esforçaram, mas não obtiveram um resultado nada impressionante, apenas algum destaque para os atores principais Joshua Jackson e Rachael Taylor que conseguiram ao menos convencer o público com suas atuações inexperientes.
Sobre o filme não tem muito que falar, apenas não é nem de longe imperdível, somente tem trilha sonora, edição e som relativamente bons também, nada que a maioria dos filmes já não tenha.
Nota: 4,2

-> Extras:

- Trailer: