terça-feira, 29 de abril de 2008

[Em cartaz] Na Natureza Selvagem

NA NATUREZA SELVAGEM

-> Informações Gerais:

Título Original:
Into the Wild
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 140 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 22 de Fevereiro de 2008
Site Oficial: http://www.intothewild.com/
Direção: Sean Penn
Roteiro: Sean Penn, baseado em livro de Jon Krakauer
Elenco: Marcia Gay Harden, William Hurt, Vince Vaughn, Catherine Keener, Emile Hirsch, Jena Malone
Sinopse: Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless (Emile Hirsch) abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias - cerca de US$ 24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,2 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:
Baseado em uma história real em que um jovem rapaz abandona qualquer tipo de conforto e um futuro promissor para viver uma aventura para chegar ao Alasca, relatando de certa forma também a solidão do personagem em meio à natureza. Esse é o princípio de "Na Natureza Selvagem", dirigido por Sean Penn que tem uma direção relativamente boa, mas que não cativa. Mas era de se esperar por muitos que o filme fosse indicado para mais prêmios e no Oscar foi apenas lembrado nas categorias de ator coadjuvante (Hal Holbrook) e edição.
Emile Hirsch (em breve nos cinemas com Speed Racer) interpreta o jovem aventureiro de forma convincente, cativante e se entregou de corpo e alma ao personagem, entretanto tem muito que aprender. Mas quem realmente merece destaque é Hal Holbrook que consegue emocionar e convencer muitas pessoas com sua atuação experiente e bem trabalhada, apesar de seu personagem ser pouco explorado e aparecer pouco, mas com uma grande importância para o real significado do filme. Kristen Stewart e Catherine Keener completam o time de atuações de coadjuvantes ao menos competentes esbanjando sinceridade.
Já em relação à edição, deixou o filme bagunçado e consequentemente confuso, em certas cenas a edição funciona, já em outras poderiam ser muito melhores se a edição fosse ao menos um pouco mais desenvolvida e trabalhada de forma mais simples.
Outro problema que poderia ser evitado é com certeza o roteiro que se torna chato em algumas cenas, então talvez o filme pudesse ter menor tempo de duração sem certamente afetá-lo de forma significativa, talvez até fosse uma boa melhora e talvez então garantisse alguns prêmios, mas é um roteiro bom, bem escrito e com diálogos inteligentes.
Um ponto importante é que muitos não irão entender o porquê das ações do personagem principal, isso é inevitável, é necessário realmente se focar no filme e tentar compreender os sentimentos que ele tenta passar, mas admito que não consegui me "entregar" ao filme completamente, mas isso não afetou muito para o meu compreendimento da mensagem final, felizmente.
Em relação à trilha sonora, foi algo que me chamou a atenção afinal percebe-se que foi uma trilha bem pesquisada, selecionada e certamente bem composta, talvez até uma indicação ao Oscar por trilha sonora poderia ser pensada melhor, mas nada que seja um absurdo pela não-indicação.
Até acho que o Oscar foi um tanto "justo" com o filme, com exceção da edição que não merecia a indicação, mas acertou em cheio ao indicar o Hal. Então, o filme não foi muito injustiçado, talvez em últimos casos só merecesse mais a indicação de roteiro, música (Guaranteed) ou trilha sonora, mas é aceitável ter as indicações que teve, certamente.
Finalmente, o filme merece ser assistido, fato inegável, eu pelo menos não me arrependo nem um pouco de ter visto, entretanto deve ser assistido com expectativas nem muitos boas nem muitos ruins, caso contrário, muitos irão se decepcionar.
Nota: 8,2

-> Extras:

- Trailer:

sexta-feira, 25 de abril de 2008

[Em cartaz] Super-Herói: O Filme

SUPER-HERÓI: O FILME

-> Informações Gerais:

Título Original:
Superhero Movie
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 95 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 18 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.superhero-movie.net/
Direção: Craig Mazin
Roteiro: Craig Mazin
Elenco: Drake Bell, Regina Hall, Sara Paxton, Christopher McDonald, Pamela Anderson, Tracy Morgan
Sinopse: Após ser picado por uma libélula geneticamente alterada, Rick Riker (Drake Bell) tem sua vida alterada para sempre. Ele ganha superpoderes e passa a usá-los para combater o mal, sob a alcunha do Homem-Libélula. Entretanto Rick enfrenta um problema: sempre que tenta salvar alguém acaba matando-o acidentalmente. Apesar disto ele precisa enfrentar o Ampulheta, um vilão que deseja roubar a fonte de vida das pessoas para alcançar a imortalidade.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 7,0

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Aleluia! Há tempos não via um filme que garante tantos risos em uma hora e meia, desde Todo Mundo em Pânico 4. Essa comparação tem um nexo, pois os produtores de 'Super Herói' e da inacabável série de 'Todo Mundo em Pânico' são os mesmos! Então, não há muito o que dizer: roteiro com sátiras aos filmes de maior bilheteria e, mesmo parecendo muito forçado, você acaba rindo.
A diferença é que nesse os produtores se focaram mesmo em filmes dos "salvadores da pátria", com ótimas tiradas principalmente com "Homem-Aranha" e a trilogia "X-Men". O roteiro está realmente bom, que diverte com ótimas seqüências e que conseguiram me fazer chorar de tanto rir na sala de exibição.
A direção de arte também caprichou, utilizando os mesmos recursos dos filmes satirizados. Para completar, as atuações dos protagonistas até que se saem bem, com destaque para Drake Bell (Da série infanto-juvenil Drake e Josh) - que interpreta o "Homem-Libélula" e que com um trabalho em cena bem desenvolvido, arranca ótimas risadas. As cenas que contem a aparição do ultrapassado Leslie Nielsen trazem um alto teor de humor, sendo que são nelas que o filme fica realmente forçado.
Enfim, o filme é super recomendado. Uma história divertida e que deve ser conferida junto com os amigos.
Nota: 8,8

- Por Mateus Pereira:
Eis que estreou um filme que agora sim vai fazer muita gente rir, mas esperem, o filme não deixa de ser uma sátira muito forçada, isso é inegável até de longe, mas com certeza vai divertir muitos e decepcionar poucos em relação ao divertimento e com certeza vai ser um sucesso. O filme tem o roteiro mais forçado que você pode imaginar, mas, no entanto diferente do roteiro de outros filmes satíricos, com piadas impagáveis e com uma criatividade de poucos filmes, mas nada de muito extraordinário.
Os fãs dos da série de filmes "Todo Mundo em Pânico" irão com certeza adorar o filme, afinal ambos os filmes tem os mesmos produtores, então o nível está parecido, sendo assim o filme será muito bem recebido.
As atuações, consequentemente, são forçadas sem dúvida alguma, entretanto são bem feitas até certo ponto, considerando o "nível" do filme, claro. Destaque para o novato, entretanto conhecido Drake Bell (do seriado infanto-juvenil Drake e Josh) que se esforçou para ter uma atuação ao menos razoável e pode-se dizer que conseguiu atingir tal "glória", um dos únicos do filme. Leslie Nielsen também marca sua presença no filme com atuação simples, mas engraçada, de um jeito único. Basicamente só esses dois atores merecem certo destaque, por não terem tido atuações no mínimo sem fundamento algum e sem o mínimo de conhecimento de atuação.
Certos pontos do filme não acabaram caindo na mediocridade, como por exemplo: trilha sonora que em alguns momentos foi bem escolhida e efeitos especiais que ao menos foram bem feitos, assim como o filme em si que considerando visualmente foi bem feito.
O filme não cai num abismo sem fim, apesar de ser parcialmente fútil, é singelo, mas divertido para se ver num sábado à tarde com a família reunida.
Nota: 5,2

-> Extras:

- Trailer:




[Em DVD] Quebrando a Banca

QUEBRANDO A BANCA

-> Informações Gerais:

Título Original:
21
Gênero: Aventura/Drama
Tempo de Duração: 123 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 18 de Abril de 2008
Site Oficial: http://www.quebrandoabanca.com.br/
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Peter Steinfeld e Allan Loeb, baseado em livro de Ben Mezrich
Elenco: Kevin Spacey, Laurence Fishburne, Kate Bosworth, Jim Sturgess, Masi Oka, Liza Lapira e Josh Gad
Sinopse: Ben Campbell (Jim Sturgees) é um jovem tímido e superdotado do MIT que, precisando pagar a faculdade, busca a quantia necessária em jogos de cartas. Ele é chamado para integrar um grupo de alunos que, todo fim de semana, parte para Las Vegas com identidades falsas e o objetivo de ganhar muito dinheiro. O grupo é liderado por Micky Rosa (Kevin Spacey), um professor de matemática e gênio em estatística, com quem consegue montar um código infalível. Contando cartas e usando um complexo sistema de sinais, eles conseguem quebrar diversos cassinos. Até que, encantado com o novo mundo que se apresenta e também por sua colega Jill Taylor (Kate Bosworth), Ben começa a extrapolar seus próprios limites.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,0

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Trazendo uma história inovadora, "Quebrando a Banca" é impressionante. Por causa de seu caprichado elenco, o filme se tornou ainda mais leve e degustável por trazer ótimas expressões faciais.
A fita trouxe um roteiro diferenciado, incrementado com uma trilha-sonora bem composta. Apesar de serem duas horas, acredito que a maioria gostará dessa produção por nos apresentar um desfecho diferente e com muitas reviravoltas.
Nota: 9,0

- Por Mateus Pereira:
Filmes com histórias verídicas acabam recebendo um destaque especial, alguns merecem o destaque, outros não. "Quebrando a Banca" tem um problema, aliás, o maior problema, que é o desenvolvimento da história, pelo fato do começo ser bom e energético que acaba nos fazendo pensar "Opa! O filme vai ser bom!", mas na verdade essa energia vai decrescendo ao longo do filme, até que no final do filme a energia aparece quase que completamente, pena que essa "energia" demorou para aparecer.
Tirando o fato do desenvolvimento, que acaba gerando certo entediamento, o filme é bom em todos os aspectos, mas apenas bom. As atuações são despretensiosas, Kevin Spacey faz seu papel com veracidade, mas com certeza já fez papéis melhores, Kate Bosworth (conhecida mundialmente por Superman - O Retorno) fez o filme apenas por fazer, sem nenhuma pretensão e o ator principal semi-desconhecido até o momento Jim Sturgess se dedicou e acabou tento algum resultado, por mais que não um detalhe explícito de se observar.
Outro fator que certamente merece destaque foi a montagem do filme que foi muito bem trabalhada e certamente muito bem pensada em questão de detalhes, assim como os créditos inicias do filme que também não foram ruins, pelo contrário.
Trilha sonora bem selecionada, mas despretensiosa, aliás, o filme parece ter sido feito sem um motivo aparente, sem uma pretensão de necessitar fazer o filme, é um filme apenas feito por fazer, mas em alguns aspectos bem feito, fato inegável, mas para "compensar" o filme não é imperdível em nenhum aspecto!
Nota: 7,0

-> Extras:

- Trailer:





quinta-feira, 24 de abril de 2008

[Em DVD] Os Donos da Noite

OS DONOS DA NOITE

-> Informações Gerais:

Título Original:
We Own the Night
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 117 min.
Classificação Etária: 16 anos
Lançamento (BR): 15 de Novembro de 2007
Site Oficial: www.sonypictures.com/movies/weownthenight
Direção: James Gray
Roteiro: James Gray
Elenco: Joaquin Phoenix, Mark Wahlberg, Eva Mendes, Robert Duvall, Alex Veadov, Dominic Colon
Sinopse: Nos anos de 1980, em Nova York, a máfia russa faz fortunas distribuindo drogas em clubes noturnos. Num deles, o gerente Bobby Green tenta apenas fazer seu trabalho e manter a família longe desses detalhes. Sobretudo o irmão, policial de Nova York, e o pai chefe da polícia. A exceção é a namorada Amada, que sempre acompanha Bobby. Ocorre que os russos, chefiados por Vadim, não querem que suas ações sejam descobertas e para isso estão dispostos a matar qualquer um. Quando a guerra contra a polícia é decretada, Bobby Green se vê acuado e deverá escolher entre sua vida e sua família.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,1(?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

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Nota:

- Por Mateus Pereira:

Em "Os Donos da Noite", Joaquin Phoenix (indicado ao Oscar por "Johnny e June") nos faz acreditar, através desse filme, que é um ator versátil e tem a capacidade de fazer bem qualquer personagem que lhe apareça pela frente, realmente esse dedicado ator tem futuro.
Tirando o Phoenix, as outras atuações são apenas mornas: Mark Wahlberg atua bem, mas já fez papéis com certeza melhores; Eva Mendes mais bela do que nunca teve uma atuação um tanto quanto ótima e Robert Duvall teve um papel um pouco "fechado", sendo assim não teve muito desenvolvimento, mas mostrou que tem talento.
Trilha sonora é se não um dos melhores, o melhor aspecto do filme, mormente pelo fato de se enquadrar perfeitamente no filme, o pessoal da trilha sonora está de parabéns, foi uma trilha muito bem selecionada!
Já o roteiro é bom, inteligente e bem bolado, mas se você for analisar bem não é uma história nova, é um filme bem típico americano, uma estrutura de história que já vimos algumas vezes anteriormente e ainda conta com algumas falhas, mas isso não estraga o filme, mas é um fato que não pode ser esquecido de comentar, mas no final das contas a história é boa.
Eu realmente esperava mais, até pelo fato da capa do DVD dizer que o filme é "Magistral", mas nem é tudo isso não. Só para constatar que quem espera que o filme seja de ação está muito enganado, o filme possui raras cenas de suspense/ação, a maior parte do filme é diálogo, então alguns não devem esperar muito do filme, já outros com certeza vão gostar, como sempre.
Nota: 8,1

-> Extras:

- Trailer:


domingo, 20 de abril de 2008

[Em DVD] Espartalhões

ESPARTALHÕES

-> Informações Gerais:

Título Original:
Meet The Spartans
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 84 min.
Classificação Etária: 14 anos
Lançamento (BR): 29 de Fevereiro de 2008
Site Oficial: http://www.espartalhoes.com.br
Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Roteiro: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Elenco: Sean Maguire, Carmen Electra, Ken Davitian, Kevin Sorbo, Diedrich Bader, Method Man, Jareb Dauplaise
Sinopse: Feroz sátira ao filme 300, de Zack Snyder, que traz a luta entre gregos e persas. O filme também satiriza personagens dos longas Homem-Aranha 3, Motoqueiro Fantasma, Transformers e até mesmo Shrek Terceiro.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 2,0

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Podendo ser ignorado como "Uma Comédia Nada Romântica", "Espartalhões" entra para a lista de sátiras mal-sucedidas. Os produtores tentam, tentam e tentam, mas não conseguem atingir o patamar da saga "Todo Mundo em Pânico", que possui produções bem mais embasadas e elaboradas.
O filme inteiro é forçado. O roteiro e o elenco são fracos, não possuem uma base para a construção da sátira. Não adianta apenas juntar milhões de personagens de outras grandes bilheterias e fazer um filme para brincar com eles: é necessário uma história e que divirta os espectadores. E é exatamente esse o ponto que "Espartalhões" peca e muito.
Para complementar, a trilha-sonora agrada e podemos perceber que a equipe técnica tinha poucos recursos nas mãos para desenvolver a fita. Dispensável ao extremo!

Nota: 2,0

- Por Mateus Pereira:
Sátira de filmes não é novidade para ninguém, afinal, há pelo menos sete filmes de sátira, que eu lembre agora de cabeça. "Espartalhões" não chega a ser o pior de todos, mas é mal produzido, mal escrito e mal atuado. Tudo ou pelo menos quase tudo que um filme pode ter de ruim, esse filme tem.
O filme é divertido, até engraçado para alguns, mas simplesmente ninguém pode negar que o filme é apelativo, e é apelativo da pior qualidade, o filme quer forçar muito só para tentar fazer as pessoas rirem. Para mim o filme foi apenas um pouco divertido, nada mais que isso.
Carmen Electra como sempre interpretando a “gostosona”, mas tem uma carreia completamente sem futuro, afinal ela não vai conseguir fazer filmes de sátiras o resto da vida, ou será que vai?!
E já está virando tradição os filmes de sátira tirarem sarro da Brtiney Spears ou Paris Hilton, clássico.
O filme tenta também tirar sarro de filmes como 300 (principalmente), Homem-Aranha 3, Motoqueiro Fantasma, Transformers e Shrek Terceiro, mas tudo apelando, claro, como sempre.
Alguns irão achar engraçado, alguns irão achar apelativo e tedioso, então a minha sugestão é que você não gaste seu dinheiro vendo o filme (a não ser quem gosta do gênero, óbvio), ao invés de ver o filme, vá ler um livro, com certeza será mais proveitoso.

Nota: 2,0

-> Extras:

- Trailer:

[Em DVD] Novo Mundo

NOVO MUNDO

-> Informações Gerais:

Título Original:
Golden Door
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 113 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 07 de Dezembro de 2007
Site Oficial: http://www.goldendoor-movie.com/
Direção: Emanuele Crialese
Roteiro: Emanuele Crialese
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Vincenzo Amato, Aurora Quattrocchi, Vincent Schiavelli, Francesco Casisa
Sinopse: Martin Scorsese Apresenta: Novo Mundo, um filme que conta a história da família Mancuso, originaria das montanhas da Sicília, e que vende todos seus bens e abandona sua terra natal para embarcar numa viagem em busca de uma terra sonhada e nunca vista, que promete a conquista de riqueza e uma nova vida, o Novo Mundo, os EUA. Durante a viagem uma jovem inglesa, de origem misteriosa, Lucy, junta-se à família Mancuso nesta longa jornada. Chegando lá as leis de imigração se tornam tão restritas que a família seria quase que certamente separada e enviada de volta para a Itália, e assim nem todos terão o privilégio de atravessar as portas do paraíso.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 6,1 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:

Após ouvir falarem muito bem desse filme fiquei muito curioso para vê-lo, até que então alugo o filme e vejo que é um filme italiano, já fiquei um pouco desanimado mas não perdi as esperanças, afinal o que realmente me atraiu pelo filme, além das críticas positivas, foram duas palavras: Martin Scorsese (apesar de não ter gostado muito de seus trabalhos recentes, mas mesmo assim é um diretor renomado).
O filme já começa mal, sem algumas explicações, algumas coisas são necessárias que o espectador deduza, então, o começo é um pouco fraco e cansativo, mas aos poucos tudo vai se ajeitando.
Resumindo, o que não me agradou no filme, foi o ritmo do filme, que é cansativo (tanto que uma hora quase cheguei a desistir de ver o filme) e um pouco da história, apesar de bem contada, tornou-se um pouco arrastada e chata, pelo menos para mim.
As atuações são muito boas e convincentes, mas sem nenhum destaque especial.
Trilha sonora foi muito bem escolhida, mas um tanto "apagada" em relação ao filme.
Fotografia é o que há de melhor no filme, cenários muito bem selecionados e muito bem relacionados com a história.
O filme em si foi muito bem adaptado à época, desde cenários até figurino. Creio que muitos, se duvidar até quase todos irão gostar do filme, mas como sempre tem algumas "ovelhas negras" para não gostar do filme, e dessa vez uma delas sou eu, mas tenho minhas explicações para não ter, infelizmente, gostado do filme. Digo de passagem para muitos, que eu aconselho a dar um conferida no filme, mas sem muitas expectativas.
Nota: 6,1

-> Extras:

- Trailer:

domingo, 13 de abril de 2008

[Em DVD] Leões e Cordeiros

LEÕES E CORDEIROS

-> Informações Gerais:

Título Original: Lions for Lambs
Gênero: Drama Político
Tempo de Duração: 91 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 9 de Novembro de 2007
Direção: Robert Redford
Roteiro: Matthew Michael Carnahan
Elenco: Robert Redford, Meryl Streep, Tom Cruise, Michael Pena, Derek Luke
Sinopse: O filme traz um retrato arrebatador de várias pessoas envolvidas em diferentes aspectos da guerra no Afeganistão: um político (Tom Cruise) que pretende vender sua mais nova "estratégia completa" à jornalista de um noticiário de TV (Meryl Streep); um professor idealista (Robert Redford) que tenta convencer um de seus alunos mais promissores (Andrew Garfield) a mudar o curso de sua vida; e dois rapazes (Derek Luke e Michael Peña) em combate nas montanhas cobertas de neve do Afeganistão, cujo desejo de dar sentido à vida fez com que se alistassem no exército americano.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,4

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:
Se não fossem as belas atuações, garanto que esse teria entrado pra minha lista de piores filmes! Confesso que quase peguei no sono várias vezes, mas insisti e consegui assistir inteiro. Eu esperava um pouco mais desse filme, ainda mais com Streep e Cruise no elenco.
Como eu já disse, o que salva é realmente o elenco. Tom Cruise e Meryl Streep estão muito bons mesmo, porque se não fosse a dupla eu teria quase dormido. O roteiro apresenta alguns buracos, que foram sendo "tapados" aos poucos. O filme começou um pouco confuso e no final tudo se encaixa meio apressadamente. Apesar disso, a mensagem que ele entrega de bandeja nos últimos minutos serve para refletir e muito. Outro motivo importante para conferir "Leões e Cordeiros" é para vermos o 1º trabalho independente do protaganista de Missão Impossível com a sua recém-produtora "United Artists" - a qual ele virou o chefe no fim de 2007.
Se for alugar, prepare-se para longos diálogos mas não desanime! Garanto que no final você se convencerá que não perdeu tanto dinheiro por alugar "Leões e Cordeiros".
Nota: 8,0

- Por Mateus Pereira:
Filmes que nos fazer pensar não são raros, mas o dia em que algum filme nos faz pensar chegou, "Leões e Cordeiros" tem uma estrutura bem simples, mas em contrapartida possui um conteúdo que gera polêmica e discussões muito fortes como: a futilidade e influência da mídia, como as nossas decisões e atitudes afetam os outros e muitos outros assunto que merecem ser debatidos, intrigando a nossa mente.
Entretanto o filme fica monótono e cansativo em algumas partes, determinados diálogos parecem estar vazios, apenas o roteiro teve algumas falhas, mas o ponto principal do filme fica intacto, mas nem todos iremos entender o real significado do filme, na verdade é necessário refletir muito, no final tudo se encaixa e tiramos algumas conclusões, claro que o filme se encaixa mais nos padrões dos EUA, mas isso não nos impede de encaixar a história no Brasil e em nossas vidas. E quem não gosta de filme político não vai desfrutar muito do filme, assim como eu, mas o importante e entender a mensagem principal do filme.
O elenco de grandes estrelas têm atuações mornas, bem mornas, mas isso é conseqüência do roteiro mesmo, os papeis são de certa forma "simples", mas os atores principais (Robert Redford, Meryl Streep e Tom Cruise) com certeza cumpriram seu papel. Outro elemento que ficou bom foi a edição, que aos poucos faz com que todas as histórias começam a se encaixar.
E em relação ao título do filme, no final se encaixa ao filme, agora virou moda em filmes colocar um nome por causa de uma citação em certa parte do filme, realmente fica legal fazer essa conexão, mas apenas se fizer sentido.
O filme é praticamente indispensável, vejam e reflitam.
Nota: 8,8

-> Extras:

- Trailer:

- Fotos: Via Google. Clique aqui.