terça-feira, 29 de abril de 2008

[Em cartaz] Na Natureza Selvagem

NA NATUREZA SELVAGEM

-> Informações Gerais:

Título Original:
Into the Wild
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 140 min.
Classificação Etária: 12 anos
Lançamento (BR): 22 de Fevereiro de 2008
Site Oficial: http://www.intothewild.com/
Direção: Sean Penn
Roteiro: Sean Penn, baseado em livro de Jon Krakauer
Elenco: Marcia Gay Harden, William Hurt, Vince Vaughn, Catherine Keener, Emile Hirsch, Jena Malone
Sinopse: Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless (Emile Hirsch) abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias - cerca de US$ 24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.
-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,2 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:
Baseado em uma história real em que um jovem rapaz abandona qualquer tipo de conforto e um futuro promissor para viver uma aventura para chegar ao Alasca, relatando de certa forma também a solidão do personagem em meio à natureza. Esse é o princípio de "Na Natureza Selvagem", dirigido por Sean Penn que tem uma direção relativamente boa, mas que não cativa. Mas era de se esperar por muitos que o filme fosse indicado para mais prêmios e no Oscar foi apenas lembrado nas categorias de ator coadjuvante (Hal Holbrook) e edição.
Emile Hirsch (em breve nos cinemas com Speed Racer) interpreta o jovem aventureiro de forma convincente, cativante e se entregou de corpo e alma ao personagem, entretanto tem muito que aprender. Mas quem realmente merece destaque é Hal Holbrook que consegue emocionar e convencer muitas pessoas com sua atuação experiente e bem trabalhada, apesar de seu personagem ser pouco explorado e aparecer pouco, mas com uma grande importância para o real significado do filme. Kristen Stewart e Catherine Keener completam o time de atuações de coadjuvantes ao menos competentes esbanjando sinceridade.
Já em relação à edição, deixou o filme bagunçado e consequentemente confuso, em certas cenas a edição funciona, já em outras poderiam ser muito melhores se a edição fosse ao menos um pouco mais desenvolvida e trabalhada de forma mais simples.
Outro problema que poderia ser evitado é com certeza o roteiro que se torna chato em algumas cenas, então talvez o filme pudesse ter menor tempo de duração sem certamente afetá-lo de forma significativa, talvez até fosse uma boa melhora e talvez então garantisse alguns prêmios, mas é um roteiro bom, bem escrito e com diálogos inteligentes.
Um ponto importante é que muitos não irão entender o porquê das ações do personagem principal, isso é inevitável, é necessário realmente se focar no filme e tentar compreender os sentimentos que ele tenta passar, mas admito que não consegui me "entregar" ao filme completamente, mas isso não afetou muito para o meu compreendimento da mensagem final, felizmente.
Em relação à trilha sonora, foi algo que me chamou a atenção afinal percebe-se que foi uma trilha bem pesquisada, selecionada e certamente bem composta, talvez até uma indicação ao Oscar por trilha sonora poderia ser pensada melhor, mas nada que seja um absurdo pela não-indicação.
Até acho que o Oscar foi um tanto "justo" com o filme, com exceção da edição que não merecia a indicação, mas acertou em cheio ao indicar o Hal. Então, o filme não foi muito injustiçado, talvez em últimos casos só merecesse mais a indicação de roteiro, música (Guaranteed) ou trilha sonora, mas é aceitável ter as indicações que teve, certamente.
Finalmente, o filme merece ser assistido, fato inegável, eu pelo menos não me arrependo nem um pouco de ter visto, entretanto deve ser assistido com expectativas nem muitos boas nem muitos ruins, caso contrário, muitos irão se decepcionar.
Nota: 8,2

-> Extras:

- Trailer:

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