quarta-feira, 9 de julho de 2008

[Em cartaz] O Escafandro e a Borboleta

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA

-> Informações Gerais:

Título Original:
Le Scaphandre et le Papillon
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 min.
Classificação Etária: 10 anos
Lançamento (BR): 27 de Junho de 2008
Site Oficial: http://www.lescaphandre-lefilm.com/
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Elenco: Emmanuelle Seigner, Max von Sydow, Marie-Josée Croze, Mathieu Amalric, Niels Arestrup, Emma de Caunes
Sinopse: Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

-> NOTA / Cinéfilos do Cinema (MÉDIA): 8,0 (?)

-> Críticas:

- Por Júlio Boll:

-

Nota:

- Por Mateus Pereira:


Histórias de pessoas com determinadas doenças correm grande risco de ser um fracasso ou um sucesso, basta saber lidar com o assunto da melhor maneira possível. "O Escafandro e a Borboleta" é a típica obra que passa despercebida, apesar de suas qualidades e prêmios, talvez por ser um filme francês.
O diretor Julian Schnabel se saiu "melhor do que encomenda", sabendo lidar da melhor forma possível com o assunto, prova disso é logo no começo da história quando começa no ponto de vista do Jean-Dominique Bauby, sendo assim, sabemos o que está acontecendo com o personagem ao mesmo tempo que ele, através de seu olho esquerdo, que "interpretado" pela câmera com piscadas e embaçados deixaram a história mais real logo no início, mas depois a filmagem já se torna padrão. É certo que o diretor soube conduzir a história com sensibilidade e força, apesar de ter alguns erros aqui e ali, mas nada imperdoável, pelo contrário, Schnabel foi um dos melhores diretores do ano passado (apesar de seu filme ter estreado nacionalmente só agora), prova disso são as críticas excelentes e prêmios que tem recebido desde então.
Mas para mim, o aspecto, talvez o único, em que a obra pecou foi mesmo o roteiro, que apesar de começar com bastante força e ser bem sincero, acaba perdendo o ritmo ao longo da história, culpa talvez de ser mostrado minuciosamente o processo de tentativa de recuperação e escrita do livro, mas isso é o único aspecto que acabou comprometendo um pouco o desenvolvimento da história, mas mesmo assim, a história tem uma mensagem bonita no final das contas.
E claro, as atuações são extremamente competentes destacando é claro o ator principal Mathieu Amalric que conseguiu surpreender com sua atuação emocionante e interpretando seu pai Max Von Sydow também consegue emocionar com sua atuação experiente.
Os aspectos técnicos são elementos que foram extremamente necessários para o sucesso do resultado final, especialmente a fotografia que é simplesmente brilhante e encantadora. Já a trilha sonora apesar de passar despercebida, consegue deixar as cenas mais naturais e leves. E a edição eu achei crua na maioria das cenas, não entendi por que foi indicada ao Oscar, mas tudo bem.
Seja como for, "O Escafandro e a Borboleta" é praticamente imperdível. O problema pra mim é que apesar do filme ser brilhante, não faz muito o meu tipo, sendo assim, acho que não o assistiria de novo, mas mesmo assim vale a pena ser assistido pelo menos uma vez.

Nota: 8,0

-> Extras:

- Trailer:



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